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Por trás da saída de Aírton para o Benfica, o Flamengo evidencia mais uma vez como a falta de recursos traz prejuízos em curto prazo. A conclusão da negociação, no início da próxima semana, vai gerar aos cofres rubro-negros cerca de R$ 1,1 milhão, equivalente a 15% dos R$ 7,7 milhões (€ 3 milhões) do valor total da negociação. O montante é praticamente igual à renda líquida da partida contra o Grêmio, pela última rodada do Campeonato Brasileiro.

No fim de 2008, o Flamengo teve a oportunidade de comprar 50% dos direitos federativos do volante por R$ 500 mil. Sem dinheiro, recorreu à Traffic para mantê-lo.

Por mais que tenha usufruído os serviços de Aírton por mais um ano com a manobra, o clube carioca perdeu poder de barganha nesta negociação e, principalmente, dinheiro. Em vez de R$ 1,1 milhão, o Fla teria direito a R$ 3,35mi.

A saída do camisa 5, de 19 anos, não surpreende a diretoria. Antes do fim do Campeonato Brasileiro, os dirigentes sabiam que seria praticamente impossível mantê-lo porque os demais parceiros – Nova Iguaçu e Traffic – chegaram à conclusão que era hora de "realizar o lucro".

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