Kobe, Japão A passagem de Fofão pelo banco de reservas durou pouco. Pouco mais de um jogo e meio, o tempo necessário para a seleção de vôlei precisar ser tirada do sufoco no Mundial do Japão.
Poupada quinta-feira, contra o Casaquistão, por causa de dores na perna direita, ela cedeu vaga novamente a Carol na partida contra a Holanda. Mas só até o adversário endurecer o jogo. Quando o placar já apontava 2 sets a 1, José Roberto Guimarães não teve dúvida. Com a perna protegida por bandagens, sem dores, mas ainda com os passos não muito firmes, a levantadora entrou em quadra. E comandou a virada.
O placar de 3 sets a 2 (25/18, 23/25, 23/25, 25/18 e 15/9), em Kobe, colocou a seleção na segunda fase da competição. Na madrugada de hoje, a equipe faria seu jogo mais complicado, contra os EUA, pela primeira colocação do Grupo C. Amanhã, às 2 h, as adversárias serão as frágeis camaronesas, no último duelo da primeira etapa.
"A Fofão foi bem. O grupo jogou mais com ela, as jogadoras estão mais acostumadas. Quando ela entrou, o passe melhorou e o time se estabilizou", disse Zé Roberto, que festejou a recuperação de sua mais experiente atleta e capitã do time.
"Foi uma vitória ver a Fofão entrar e não sentir dores. Todos estávamos ansiosos por isso. Ela estava preocupada."
Aos 36 anos, a levantadora disputa seu primeiro Mundial como titular. Recordista em títulos na seleção, ela busca, com um ouro inédito no Japão, coroar enfim sua carreira como a mais vitoriosa do país. Fofão já tem a medalha de bronze dos Jogos de Sydney 2000.
"O jogo foi muito equilibrado. O mais importante é que conseguimos reagir e impor nosso ritmo novamente", afirmou a levantadora.
A preocupação do treinador agora são as pequenas contusões que começaram a assolar o grupo. Fabiana e Fofão ainda poderão ser poupadas durante partidas futuras. "Como o campeonato é longo, é melhor não arriscar", concluiu ele.
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