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Outra partida, mais tempo de treinamento, novas promessas e pouco mudou. A classificação do Brasil diante do Equador foi de lascar. Até o quarto gol, com Neymar, já aos 26 minutos do segundo tempo, um torcedor desavisado poderia pensar que estavam em campo duas seleções de mesmo nível. Vamos melhorar para a fase eliminatória contra o Paraguai? Tenho minhas dúvidas...

A zaga brasileira deu contribuição importante para a situação lamentável descrita acima. Especialmente, o goleiro Júlio César. Isso depois da vacilada na Copa do Mundo, ontem ele cavou, pra mim, um lugarzinho entre os bancários. Nem Victor, nem Jéfferson são melhores que ele, mas não dá pra deixar barato.

No primeiro tento adversário, Caicedo soltou um traque e o Queixada aceitou. No outro, mais uma vez o camisa 1 saltou em câmera lenta – antes, o equatoriano deitou em Thiago Silva. Depois, a cada chute em direção ao gol os brasileiros gelavam.

Do ataque posso falar melhor. Creio que saiu a nhaca. Tudo bem, o oponente era danado. Mas, quando é assim, tem que fumar. No gol de Pato, o primeiro, crédito para André Santos, tenho que reconhecer, mesmo a contragosto. A dupla Ganso e Neymar também funcionou, mas o armador precisa aparecer mais para o jogo. Só Robinho continua mal. O visual mudou para melhor, o futebol não. Fosse eu o comandante, testava o jovem Lucas.

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