Antes da final, almoço e passeio pela cidade
Paranavaí Tensão, nervosismo e ansiedade. Sentimentos comuns em uma final de campeonato e que podem atrapalhar a conquista de um título foram reações muito bem "domadas" pela equipe comandada pelo técnico Amauri Knevitz. A tranqüilidade dos jogadores do Vermelhinho em um momento que, para a maioria deles, é o mais importante da carreira, foi capaz de surpreender quem viu o grupo caminhando, rindo e brincando pelas ruas centrais da cidade na manhã de domingo, a poucas horas do primeiro jogo da final do Campeonato Paranaense.
Por volta das 11 horas da manhã de ontem, jogadores e comissão técnica seguiam lentamente e em fila indiana rumo a um dos restaurantes da cidade para almoçar. Esbanjando simpatia, cumprimentavam e conversavam sem cerimônias com quem se dirigisse a eles. Fruto do bom momento vivido pelo clube e da liderança de Knevitz, a serenidade dos jogadores evidenciava a maturidade do grupo. O lateral Gustavo, ao ver a equipe de reportagem da Gazeta do Povo na calçada, fez questão de comentar a matéria publicada ontem pelo jornal, na qual ele aparecia "em casa", na companhia do zagueiro De Lazzari e do goleiro Vanderlei, seus companheiros de quarto no estádio Waldemiro Wagner. "Esses caras prejudicaram a beleza da foto", brincou. (CEV e FM)
Paranavaí "Foi um momento de muita euforia." Essa foi a definição do meia Tales, autor do gol que deu a vitória ao Paranavaí no primeiro jogo da decisão do Campeonato Paranaense, ontem, ao tentar resumir a sensação de ver o Estádio Waldemiro Wágner "explodir" de alegria no momento em que a bola tocou as redes do goleiro Flávio, após a sua cobrança de falta, aos 23 minutos do segundo tempo.
"Acho que foi o gol mais importante da minha vida", ressaltou ainda no vestiário o herói do jogo.
Aos 25 anos, o jogador revelado pelo Grêmio de Porto Alegre e com passagens por Chapecoense, São Gabriel, Glória e Londrina declarou de forma sintética o que se passa na cabeça dos jogadores do surpreendente Paranavaí.
"Estamos todos procurando um lugar ao sol", disse, sem esconder a preocupação para não deixar que o êxtase de toda uma cidade atrapalhe o segundo e decisivo jogo da final, no próximo domingo, em Curitiba. "A gente tem de conter esse clima", alertou, adotando um discurso politicamente correto para o duelo de domingo. "O Paraná continua sendo favorito."
Entre felicitações mil e muitos tapinhas nas costas, o técnico Amauri Knevitz reconhece que durante esta semana a alegria e a exaltação pela vitória de ontem devem ser "página virada". "A decisão é em dois jogos, e a conquista do título continua difícil. Mas hoje (ontem) mostramos que estamos vivos, o que também é importante", destacou o treinador, feliz por não ter perdido nenhum dos seus atletas "pendurados" para a próxima partida o Vermelhinho não recebeu nenhum cartão amarelo.
Questionado sobre quais as principais virtudes do elenco que está à sua disposição, ele responde sem pestanejar. "Meu time tem um poder de marcação muito forte e sabe se adaptar às mudanças de uma partida enquanto ela ainda se desenvolve", afirmou.
Um dos destaques do time no campeonato, o meia Thiago, que joga avançado e costuma fazer o papel de atacante, ressalta a importância de manter um dos principais ingredientes na fórmula de sucesso do Paranavaí. "Temos que manter a humildade e colocar os pés no chão", receitou o meia que, segundo a própria diretoria do ACP, está próximo de se transferir para o Atlético.
Hoje o grupo alvirrubro está folga. Amanhã o time do interior começa o trabalho visando ao segundo jogo da final.
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