Fui ao jogo Coritiba x Marília com minha família, e a confusão, como muitos não sabem, começou antes da partida. No exato momento em que o time do Marília chegava ao estádio, fomos tentar chegar ao meu primo, que estava na fila para entrar pela Mauá, quando a polícia que fazia um cordão de isolamento com cavalos , veio com tudo para cima da gente. Cheguei a ver uma cena deprimente, um dos cavalos indo para cima de um cadeirante e o PM dizendo:"Você não está vendo o cavalo? Saia já daí!". Infelizmente, não poderei mais ver os jogos. Terei de ficar em casa enclausurada feito um animal, que é a maneira como fomos tratados.
Beatriz Prigol
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Sorriso sarcástico
Saí do campo em frente da Igreja do Perpétuo Socorro logo que começou a confusão na Mauá. Nesse momento, todos que saíam comigo começaram a correr desesperados, em meio a um monte de mulheres, idosos e crianças. Questionei um PM: "Vocês não vão orientar? Temos que parar com essa correria, ou pessoas serão pisoteadas!". Sabem o que obtive como resposta? Um sorriso sarcástico. Que vergonha!
Fabiano Galvão Maida
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Tiro pelas costas
Estávamos indo embora cabisbaixos do Couto Pereira quando a PM resolveu brincar de "tropa de elite". Quando as bombas começaram a ser lançadas, uma mulher com uma criança de colo saiu correndo para não ser atingida.
O que o policial fez? Atirou nela pelas costas, com uma calibre 12 com munição de borracha, fazendo-a cair com a criança e tudo no chão.
Ricardo Fernandes
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O sol e a peneira
Recorde de sofredores reunidos no mesmo lugar. Pobre Coxa, quatro míseros títulos nos últimos 21 anos, enquanto seu rival levantou 11 taças nos últimos 22. É muito pouco pra quem "era" o poderoso no estado (isso nos anos 70 do século passado). Deve ser frustrante tudo isso, mas a culpa não é do Marília. Se ficarem com essa atitude na Série A em 2008, farão igual ao América-RN e viram outro iô-iô do futebol.
Tirem a peneira da frente do sol, ainda dá tempo.
Jairo Jonck
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Qual a real capacidade do Couto?
Em reportagem da edição de 17/11/2007, esta Gazeta do Povo noticia que na partida em que o Marília venceu o Coritiba por 3 a 2, o público total foi de 43.649 pessoas. Por ocasião da disputa do título da Taça Libertadores Atlético Paranaense e São Paulo, a direção do Coritiba informou que a capacidade do seu estádio era inferior ao mínimo exigido, que era 40.000 lugares, o que fez com que a primeira partida fosse disputada no Beira-Rio. Afinal, qual destas duas informações repassadas para a Gazeta do Povo é a correta?
Ou será que existe outra explicação.
José Henrique de Faria
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Diretoria irresponsável
O site oficial do Coritiba anuncia como capacidade total do Estádio Major Antônio Couto Pereira 37.182 lugares. Na última sexta à noite, o número de pagantes chegou a 38.649 e o público total foi de 43.649 pessoas! Um absurdo! Uma irresponsabilidade! A diretoria coxa-branca embarcou nessa polêmica sobre qual torcida levaria mais pessoas ao estádio e acabou colocando a vida das pessoas em risco.
Sadi Ribeiro
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Foto do leitor
Enviada por: Stephane Eulálio
Torcida com as amigas no Couto
Stephane Eulálio (centro) foi ao Couto Pereira com as amigas Cris (e) e Ketty (d) assistir ao jogo com o Criciúma, no dia 12 de outubro, aniversário alviverde. Em campo, 2 a 1 para o Coxa.
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Fotoquiz
O que René estava fazendo no Couto? Por que ele estava com uma Bíblia na mão?
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Resposta anterior
Geração de campeõesJames Skroch acertou na mosca o Fotoquiz da segunda-feira passada. A imagem é do time juvenil do Paraná em 1993. O próprio Skroch conta quem foi campeão como profissional e onde eles estão na foto: "Em pé da esquerda para a direita, o primeiro jogador é o goleiro Marcos, que foi tricamapeão em 95/96/97; o segundo jogador é o zagueiro Rossano, que foi campeão em 95; o quarto jogador é o meia Tcheco, campeão em 95 e 96; o quinto jogador é o atacante Mário, campeão em 95. O primeiro jogador que está agachado é o atacante Marcelo, campeão em 95; o terceiro jogador é o meia Perdigão, campeão em 95; e o quinto jogador é o meia Ricardinho, tricampeão em 95/96/97.
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