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Técnico Roberto Fonseca comemora o estilo que já conseguiu imprimir no Tricolor | Daniel Castellano / Gazeta do Povo
Técnico Roberto Fonseca comemora o estilo que já conseguiu imprimir no Tricolor| Foto: Daniel Castellano / Gazeta do Povo

O paranaense Roberto Fonseca nasceu em Mandaguari, mas apenas em 2011 recebeu sua segunda chance como técnico no estado – havia comandado o Londrina em 2007. Com seu inconfundível sotaque do interior de São Paulo, onde construiu a maior parte de sua carreira, o humilde treinador dá méritos a seu antecessor Ri­­cardo Pinto pela atual boa fase do Paraná, destaca a volta da torcida à Vila Capanema e deixa nas en­­tre­­linhas que a equipe já tem muito de seu estilo.Em março você chegava à Cal­­dense para não deixar o time cair no Mineiro. Quatro meses e meio depois, luta pelo acesso à Série A do Brasileiro. É a maior oportunidade de sua carreira?

Eu fiz uma Série B muito boa com o América-RN, em 2009, e com o próprio Guaratinguetá no ano passado. É claro que esta é uma grande oportunidade no Paraná e a gente está esperando poder corresponder às expectativas.

O Guarani, em 2009, caiu no Es­­tadual e na sequência conseguiu o acesso na Série B com o técnico Oswaldo Alvarez. Por você não ter montado o time, seu trabalho é ainda mais difícil que o do Vadão?

O Vadão fez um trabalho com planejamento muito grande. Eu acompanhei. Claro que o meu trabalho é um pouco mais difícil porque nós pegamos uma equipe montada. Mas, em contrapartida, eu tenho que agradecer muito a Deus e à boa vontade dos jogadores. Todos eles estão fazendo o máximo possível para dar esse retorno para nós.

Com Ricardo Pinto, o Paraná enfrentou problemas financeiros e caiu para a Segunda Di­­visão paranaense. Qual a principal dificuldade que você encontrou?

Eu acho que a dificuldade é por você não ter montado uma equipe. Eu acho que a única di­­ficuldade é essa, porque no restante a gente está tendo o respaldo da direção, o torcedor tem realmente comparecido e sido uma peça importante nessa luta pela volta à Série A.

Quanto tem de você e quanto tem de Ricardo Pinto nessa equipe?

Eu acho que são vocês [jornalistas] que têm como analisar. Na primeira partida [vitória sobre o Salgueiro], eu mudei, se não me en­­gano, quatro peças [foram três, na verdade] e posicionamento... Cada um tem o seu trabalho, acho que o Ricardo Pinto fez o seu lá atrás, bem feito. Ele tem as ideias dele, eu tenho as minhas, e claro que ele fez a reformulação – não só ele, alguns diretores também contrataram jogadores. Então, cada um tem a sua parcela e agora está a cargo do Roberto Fonseca.

A Série B já teve dez rodadas e apenas seis pontos separam o líder do nono colocado. Neste ano não haverá um bicho-pa­­pão?

Acredito nesse equilíbrio, nove equipes que estão brigando por qua­­tro vagas. Acredito que isso vai perdurar até quase o final. [Mas em] Mais uma, duas rodadas, os blocos vão começar a se separar, e a gente vai identificar aqueles que vão brigar por um acesso e aqueles que vão brigar contra um descenso.

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