Fora do pódio

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A brasileira Fabiana Murer (foto) ficou fora do pódio na disputa feminina do salto com vara no Mundial Indoor de Atletismo, que foi realizado em Sopot, na Polônia. Ontem, ela terminou a prova na quarta posição, ao superar a marca de 4,70 metros, a mesma alcançada pelas três primeiras colocadas.

Fabiana, porém, teve mais tentativas do que as medalhistas, mesmo que nenhuma competidora tenha conseguido atingir a marca de 4,75 metros. Assim, a cubana Yarisley Silva conquistou a medalha de ouro, a russa Anzhelika Sidorova ficou com a prata e a checa Jirina Svobodov levou o bronze.

Ter feito um salto na mesma altura que a campeã deixou Fabiana feliz com seu desempenho. "Fazia tempo que eu não saltava 4,70 metros. Foi a mesma marca das três primeiras colocadas, mas eu tive mais erros. Pena que saiu na terceira tentativa", comentou Fabiana.

Domínio americano

Os Estados Unidos lideraram com folga um Mundial Indoor de Atletismo que, como de praxe, mostrou-se bastante democrático. Sozinhos, os norte-americanos ganharam oito medalhas de ouro, mais do que o dobro da Rússia, que faturou três, e quatro vezes mais do que a Etiópia, que leva para casa duas. De resto, nenhum outro país subiu ao alto do pódio em mais do que uma oportunidade. No total, 30 nações ganharam medalha nesta edição do campeonato, encerrada ontem. O Brasil encerrou o Mundial com apenas uma medalha, de Mauro Vinícius da Silva, o Duda, no salto em distância, conquistada no sábado. No placing table, que leva em consideração o desempenho geral do país em finais disputadas, e não apenas medalhas, o Brasil foi 16º colocado, posição só pior do que em Valência/2008, quando foi 12º.

História no gelo

O esquiador Fernando Aranha (foto) fez história, ontem, ao se tornar o primeiro atleta brasileiro a participar de uma competição na história dos Jogos Paralímpicos de Inverno. Em Sochi, na Rússia, ele disputou a prova do esqui cross country de 15 km e terminou na 15.ª colocação entre 21 competidores. Aranha fez o tempo de 49min31s4, quase nove minutos mais lento que o vencedor, o russo Roman Petushkov, com 40min51s6. "A prova foi sofrida, mas muito divertida", contou. O brasileiro ainda participará de duas outras provas. Na quarta competirá no sprint de 1 km, e no domingo disputa os 10 km do esqui cross country. O Brasil terá apenas mais um atleta nos em Sochi: Andre Cintra, que competirá no snowboard.

Largada ruim

Jogando fora de casa, no sábado, o Moda Maringá não resistiu ao Sada Cruzeiro, melhor time da fase classificatória, e foi derrotado por 3 a 0 (21/15, 21/14 e 21/17) na primeira partida dos playoffs da Superliga Masculina de Vôlei. O time paranaense agora precisa vencer o confronto de volta na próxima quinta-feira para forçar o terceiro jogo, novamente em Contagem (MG). Apesar do resultado negativo, o ponteiro Cléber, do Maringá, prevê que o jogo no ginásio Chico Neto será diferente. "O Sada é uma grande equipe, mas em casa a partida será diferente. O ginásio estará lotado, com cinco mil pessoas que vão nos apoiar o tempo todo", disse confiante. O oposto Wallace, do Cruzeiro, foi o maior pontuador do primeiro duelo, com 14 pontos. No Maringá, o oposto Lorena foi quem mais pontuou, com 7 acertos. Demais resultados: Brasil Kirin (SP) 3 x 2 Kappesberg Canoas (RS), Vivo/Minas (MG) 3 x 2 RJ Vôlei, Sesi (SP) 3 x 2 São Bernardo Vôlei (SP).

Festa na Floresta

Após quatro anos de obras, três mortes por acidente de trabalho e R$ 669,5 milhões investidos, enfim a Arena Amazônia, em Manaus, foi inaugurada para receber os jogos da Copa do Mundo. Nacional (AM) e Remo (PA) fizeram a partida teste, ontem, que terminou 2 a 2, válida pelas quartas de final da Copa Verde. Com o resultado o Remo seguiu em frente. A festividade contou com 20 mil torcedores – a capacidade é para 44.310 mil pessoas. A arena receberá quatro duelos do Mundial: Inglaterra x Itália, Honduras x Suíça, EUA x Portugal e Croácia x Camarões. Este foi o oitavo estádio inaugurado dos 12 definidos para a Copa.