A atual geração do basquete masculino brasileiro, embora possua talento e quatro jogadores na NBA, a badalada liga americana, ainda luta para fazer história. Até o momento, só é conhecida pelos fracassos o Brasil não disputa uma Olimpíada desde 1996, em Atlanta, e acumula insucessos em pré-olímpicos e mundiais. Mas, dessa vez, a expectativa é diferente.
Ao contrário dos últimos anos, a seleção vai contar com todos os seus astros que atuam na NBA Nenê, Anderson Varejão, Tiago Splitter e Leandrinho para se redimir e tentar brilhar no Mundial da Turquia, entre 28 de agosto e 12 de setembro. Só o campeão garante, por antecipação, uma vaga nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012.
"É uma nova geração que vem pecando, mas temos a oportunidade de reverter essa situação. Quero muito isso. Fomos muito criticados É agora, é agora... Se não for agora, eu não sei o que vai acontecer com o basquete nacional", disse o ala/armador Leandrinho, que acaba de trocar de equipe na NBA deixou o Phoenix Suns e foi para o Toronto Raptors. "Esse time [a seleção atual] é um dos mais fortes que joguei", completou.
Desde 2003, a seleção não reunia o quarteto formado por Nenê, Anderson Varejão, Tiago Splitter e Leandrinho. Nas últimas temporadas, por vários motivos diferentes entre questões contratuais, problemas de saúde e desavenças com a Confederação Brasileira de Basquete (CBB) , pelo menos um dos astros desfalcou a equipe.
Pivô do Denver Nuggets, Nenê não vestia a camisa brasileira desde 2007. Além da forte pressão, a equipe vai ter de superar a desconfiança geral. "Não sou político, não gosto de prometer nada. A gente tem de merecer ganhar uma medalha", avisou o pivô, que admite um "frio na barriga".
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