Dizer que as corridas da F1 estão movimentadas já virou lugar comum. Mas o torcedor brasileiro viu, no GP do Canadá, um Felipe Massa competitivo, com um ritmo de prova superior a Fernando Alonso, mesmo que um toque no muro tenha lhe tirado um provável pódio. No treino classificatório, o duelo entre os dois foi decidido por questão de centésimos de segundo.
O momento desta reação do brasileiro não poderia ser melhor. Afinal, muito se especula sobre seu futuro na F1 e há até quem diga que ele poderia encontrar um cockpit competitivo fora da Ferrari (leia-se Red Bull).
É claro que voltar a ser companheiro de equipe de um campeão mundial (algo que ele já enfrentou com Jacques Villeneuve, na Sauber, e Michael Schumacher, Kimi Raikkonen e Fernando Alonso na Ferrari) não é uma situação confortável. Ao contrário, coloca o piloto sob extrema pressão por vitórias, como vem sofrendo na escuderia de Maranello. Mesma situação de Mark Webber na própria Red Bull.
Só que, mesmo que a especulação seja infundada, o importante para Felipe Massa é mostrar para a F1 que está de volta aquele piloto combativo de 2008, que não foi campeão mundial por uma incrível combinação de resultados, na decisão mais surpreendente desde que a categoria foi criada, em 1950.
Estar no ritmo de Alonso é o mais importante e isso Felipe mostrou desde os primeiros treinos livres no Canadá. A expectativa é que as performances dele e do espanhol no GP da Europa, em Valência, também sejam bem próximas à da Red Bull pela característica novamente de um circuito urbano, o terceiro seguido desde Mônaco.
O interessante é que no Principado, onde a Ferrari mostrou reação com o segundo lugar de Alonso, perguntei ao espanhol na coletiva de imprensa, após a corrida, se aquele pódio marcava a reação dos italianos no campeonato. E a resposta foi clara: o resultado em Mônaco e até mesmo o dos próximos dois GPs era circunstancial. "O carro da Ferrari é exatamente o mesmo daquele de Barcelona, onde levamos uma volta dos quatro primeiros colocados", disse Alonso.
Por isso mesmo, mais do que nunca Felipe Massa precisa aproveitar este momento crucial do campeonato. Agora é a melhor hora para sua reação. Até porque, em uma F1 que está mais divertida do que nunca para os fãs, os torcedores brasileiros andam sentindo saudade de ouvir o Tema da Vitória.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas
Deixe sua opinião