Jenson Button pode ter vencido com facilidade o GP da Bélgica, de ponta a ponta, mas atrás do inglês da McLaren aconteceu de tudo um pouco na 12.ª etapa do Mundial de Fórmula 1, disputada no circuito da Spa-Francorchamps. Um impressionante acidente na largada provocado por Romain Grosjean, da Lotus, acabou com a corrida de três pilotos, incluindo o líder do campeonato, Fernando Alonso.
Com isso, quem lucrou foi Sebastian Vettel, que saiu de décimo no grid para a segunda posição na corrida, após adotar a mesma estratégia vencedora de Button, de uma parada a menos que os rivais. O alemão da Red Bull subiu para a segunda colocação no campeonato e diminuiu a vantagem de Alonso de 42 para 24 pontos. Quem também se livrou da confusão para chegar ao pódio foi Kimi Raikkonen, terceiro na prova e agora quarto na tabela, a 33 pontos do líder.
O acidente da largada, que tirou da corrida outro candidato ao título, Lewis Hamilton, além do mexicano Sergio Perez, que fizera a melhor classificação da carreira, custou caro para Grosjean, que foi punido com a suspensão por uma corrida. Considerado reincidente, uma vez que provocou acidentes em seis das doze largadas no ano até aqui, o francês não participará do GP da Itália, no próximo final de semana. "Realmente achei que tinha deixado espaço, não quis espremer ninguém ou algo do tipo", defendeu-se o francês. Outro que vem aprontando bastante neste ano, Pastor Maldonado, perderá 10 posições no grid em Monza por queimar a largada. É a oitava punição do venezuelano na temporada.
Alonso chegou a fazer um check-up após o acidente, pois reclamava de dores nas costas. Porém, nenhuma lesão foi constatada. "Não tem nada, é só uma dor do golpe em si. Independentemente do que aconteceu na corrida, ao ver as imagens e perceber que um carro poderia ter passado na minha cabeça ou atingir as mãos, dá para ver que poderia ter sido muito pior. Então, dentro da má sorte do abandono, há a boa sorte de poder estar no carro em Monza em cinco dias", disse o líder.
Alheio à confusão, Button comemorou a guinada em seu campeonato. Depois de vencer a primeira prova do ano, na Austrália, o inglês somou apenas sete pontos em seis GPs e vem se recuperando após mudar a maneira de acertar o carro. "Esse circuito é especial para os pilotos. Por isso, é muito bom ganhar aqui de ponta a ponta, especialmente para mim. Não venho tendo um ano fácil", reconheceu o piloto da McLaren, sexto colocado no mundial,a 63 pontos de Alonso.
Vettel foi outro que comemorou sua recuperação após uma má largada, que o relegou ao 12.º lugar. "Tivemos que lutar, o que não foi fácil, mas eu gostei muito das disputas e a estratégia foi muito boa. Depois de uma classificação ruim, o carro pareceu muito bom na corrida", destacou o atual campeão do mundo.
Depois de largarem em posições intermediárias, os brasileiros estiveram na luta pelos pontos durante todo o GP da Bélgica. No entanto, um pneu furado fez com que Bruno Senna e Felipe Massa tivessem destinos diferentes. Enquanto o piloto da Ferrari foi o quinto colocado após largar em 14.º, seu compatriota da Williams chegou em 11.º, fora da zona de pontuação.
"Se alguém me oferecesse a quinta colocação antes da corrida, saindo de 14º, eu assinaria na hora. Saio satisfeito", afirmou Massa, mesmo reconhecendo que, após a boa largada, esperava estar mais à frente. "Tive de frear por causa do acidente, precisei tirar o carro para fora da pista e perdi todas as posições que eu havia conquistado. Não fosse isso, daria para brigar pelo pódio".
Bruno Senna, que largou em 17.º, foi um dos que mais ganhou com a confusão na largada, sendo alçado à sétima colocação. Porém, um problema a cinco voltas do final acabou com suas chances de pontos. "Foi uma corrida difícil. Nossa estratégia não era fácil de funcionar, mas no final apareceu uma chance de ficar entre os dez primeiros. Aí o pneu furou e acabou a corrida para mim", resumiu.
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