Dez dias depois do acidente em Barcelona que obrigou Fernando Alonso a desistir do GP da Austrália, na abertura do Mundial de Fórmula 1, dia 15, os motivos que causaram a batida ainda são desconhecidos.
O espanhol não se lembra de nada. A McLaren recorreu à FIA, que também não achou uma explicação para o bicampeão ter perdido o controle do carro no último dia 22.
De acordo com a revista alemã Auto Motor und Sport, Alonso teria “apagado” nos três segundos que antecederam o impacto no muro. Segundo a publicação, o carro só perde 30 km/h neste intervalo de tempo, algo incomum, já que bastaria pouco mais de um segundo para que a velocidade fosse reduzida a 100 km/h.
O impacto teria ocorrido a 105 km/h e a força em Alonso teria sido de 16 G, o que equivale a 16 vezes o seu peso.
Ainda segundo a revista, a velocidade máxima que o espanhol entrou na curva era de 215 km/h. Ele então freia e diminui as marchas. Sua velocidade cai estranhamente, o que a McLaren acredita ser culpa do forte vento. Quando a velocidade chega a 135 km/h, o piloto faz um movimento inesperado para dentro da curva, antes de perder o controle. McLaren e FIA já descartaram problema com o carro.
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