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A apreensão que veio com o susto do acidente de Felipe Massa no último sábado, no treino classificatório para o GP da Hungria começa a ser substituída por um sentimento de alívio e tranquilidade. As primeiras palavras do piloto com os familiares contribuíram para isso mais do que qualquer boletim médico otimista, contou Luis Antônio Massa, o Titônio, pai do brasileiro. De acordo com ele, caso o filho mantenha a recuperação no ritmo atual, há a possibilidade de ele ser transferido da UTI para um quarto normal em dois dias.

Além disso, Titônio também falou sobre o olho esquerdo do filho, ainda inchado. Mesmo com toda a preocupação, ele não perdeu o bom humor.

"Fui o primeiro que entrei depois que tiraram os sedativos, junto com o Dino (Altmann, diretor médico do GP do Brasil, que está na Hungria, a pedido da família). Ele ainda estava sonolento porque tinham tirado os sedativos há bem pouquinho tempo. Respondia um pouco com a cabeça, mas estava um pouco agitado porque ainda estava entubado e queria tirar os tubos porque realmente incomoda muito. Depois que tirou o tubo, eu saí para que a Ana e o Dudu (mãe e irmão do piloto) pudessem entrar e, então, acabei não ouvindo ele falar, mas sei que ele falou. O olho esquerdo está inchado, como se ele tivesse levado um soco do Maguila."

Mesmo com todo nervosismo da incerteza depois do acidente, Titônio lembrou que sempre houve a confiança de que Massa sairia bem do episódio.

"Sem dúvida foi uma apreensão muito grande, até porque estávamos no Brasil, eu a Ana e a Raffaela (mulher do piloto) e, enquanto você não está junto e não está sabendo o que está acontecendo, fica com uma preocupação bastante grande. A gente sabia que era uma situação grave, mas nada que ele não viesse a superar, que é o que aconteceu e as notícias que todos souberam agora há pouco tempo. Ele está melhorando, eu já não diria nem dia a dia, está melhorando hora a hora."

Titônio ressalta a evolução de Felipe. Segundo ele, o brasileiro chegou até a dar uma bronca no irmão, Dudu, para que ele largasse sua mão.

"Em determinado momento, ele começou a levar a mão para uma sonda que tinha no nariz e o irmão segurava a mão dele para impedir. 'Larga minha mão', resmungou. Dudu concordou, desde que ele parasse de mexer na sonda."

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