Christian Horner, chefe da RBR, disse que o futuro da Fórmula 1 está agora nas mãos da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), após a decisão da Associação das Equipes (Fota) de criar uma nova categoria em 2010. O inglês, um dos oito dirigentes que se comprometeram com o racha, disse que os times foram o mais longe possível antes de tomar a decisão radical.

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"Talvez seja o fim da Fórmula 1, mas sendo o eterno otimista, nunca diga nunca. Mas as equipes sentem que avançaram muito e, infelizmente, estamos nesta situação. Agora está nas mãos da FIA", diz Horner, em entrevista ao site da revista "Autosport".

Horner disse que a data final para a retirada das condições para as inscrições em 2010, imposta pela FIA, deixou as equipes sem opções. O prazo acabaria na noite desta sexta-feira, dia 19 de junho.

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"Fizemos esforços para tentar achar uma solução, mas não conseguimos neste prazo, infelizmente. As posições endureceram em ambos os lados. As equipes sentem que avançaram ao máximo e a FIA acha o mesmo. Chegamos a uma situação em que a solução não foi achada. Não temos alternativa, porque se não podemos correr na Fórmula 1 com as regras atuais, teremos de continuar competindo de outra maneira.

O chefe da RBR também acredita que os contratos da RBR e da Ferrari com a Fórmula 1, válidos até 2012, não são mais válidos.

"Acordos são privados e confidenciais entre as partes, mas temos um compromisso similar ao da Ferrari. Ele também fala sobre uma certa forma de introdução das regras, o que não foi o caso. A RBR quer competir contra as melhores equipes e os melhores competidores no mundo. Não estar em um campeonato com Ferrari, McLaren, Renault e as outras grandes equipes não tem atrativos, com todo respeito aos times de que nunca ouvimos falar antes."