Após a derrota na Justiça francesa, a Ferrari reforçou sua posição de abandonar a categoria em 2010, caso a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) não reveja sua decisão sobre o teto orçamentário. A equipe italiana alega que as equipes estão sendo obrigadas a aceitar um regulamento elaborado unilateralmente, sem respeitar os procedimentos legais.
A decisão do tribunal ressalta que, por fazer parte do Conselho Mundial de Automobilismo, a Ferrari tem o direito de veto sobre o regulamento, mas não o utilizou nas reuniões da instituição, em 17 de março e em 29 de abril.
"A Ferrari confirma seu empenho em trabalhar no âmbito da Associação das Equipes da Fórmula 1 (Fota) e em colaboração com a FIA e com a Commercial Rights Holder para uma categoria em que as normas sejam iguais a todos e seja garantia de estabilidade regulamentar. A Ferrari não se inscreverá em uma competição que prejudicaria as características que fizeram da Fórmula 1 a máxima expressão do esporte automobilístico, fator que faz a Casa de Maranello participar da categoria desde de 1950", diz a nota emitida pela equipe.
Apesar de admitir que deixará a Fórmula 1, a equipe garante que no ano que vem continuará a competir em alguma categoria adequada ao seu nível de inovação e pesquisa tecnológica.