A tentativa de Michael Schumacher em impedir a ultrapassagem de Rubens Barrichello no GP da Hungria gerou uma punição de 10 posições no grid da próxima corrida. Mesmo assim, o chefão da Mercedes, Ross Brawn, defendeu seu piloto das críticas.

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"Eu não acredito nem por um instante que Michael estava tentando jogar Rubens no muro, mas ele estava tentando desencorajá-lo a vir daquela maneira, porque achou que era ali que seria vulnerável. Mas, ao final, ele deu espaço suficiente. Você pode discutir que era pouco, mas é difícil competir."

Para Brawn, Schumacher foi pego de surpreso com a manobra do brasileiro.

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"Depois da manobra, você pode ver que ele se afastou de Rubens. Eu não acredito que ele esperava que Rubens estivesse exatamente onde estava naquele momento. Rubens conseguiu uma boa velocidade na última curva com seus pneus novos, então eu acho há uma série de maneiras de discutir isso, mas este tipo de coisa acontece em uma fração de segundos. Pode ter terminado de uma maneira perigosa, mas era a intenção de Michael, tenho certeza. Eu não acredito que ele tenha visto Rubens lá e pensado: "Eu vou esmagá-lo"."

Brawn também afirma que a disputa não se tornou ainda mais intensa pelo fato de Barrichello e Schumacher serem desafetos desde que deixaram de correr juntos pela Ferrari.

"Com certeza não pela perspectiva de Michael! Ele não comentou isso. Eu sei que Rubens falou da história entre os dois, mas Michael não. Isto é obviamente algo que está na mente de Rubens."