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A batalha psicológica entre a Associação dos Times da Fórmula 1 (Fota) e a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) parece não ter fim. Uma semana depois de Luca di Montezemolo, presidente da Ferrari e da Fota, declarar que em 2010 a Fórmula 1 deveria mudar de nome para "Fórmula GP3", Flavio Briatore, chefe da Renault, afirmou estar preocupado com a imagem da categoria com entrada de escuderias novatas.

"Estamos desvalorizando a Fórmula 1. Não é certo que times da GP2 corram com a gente. Isso pode denegrir a nossa imagem de tecnologia", afirmou o italiano ao jornal espanhol "El Mundo".

Um dos argumentos usados pela FIA para facilitar a entrada de novas equipes na categoria, através do teto orçamentário de 40 milhões de libras (cerca de R$ 130 milhões), é que as atuais equipes poderiam sair como a Honda fez. Briatore, entretanto, diz que nenhum time sairia da Fórmula 1 se houvesse uma manutenção no regulamento.

"Foi falado que os construtores sairiam, mas com regras normais não acredito que equipe nenhuma sairia. O que não podemos ter é a Fórmula 1 com um pouco de Fórmula 2 e um pouco de GP2. Os times pequenos devem ter sucesso nas categorias de base. Eu comecei com uma escuderia pequena, a Benetton, e com regulamentos claros competimos com Ferrari e McLaren e ganhamos (os campeonatos) em 94 e 95, com 80% menos de dinheiro. Nunca pedimos regras diferentes", bradou.

O chefe da Renault afirma que o pedido da Fota é para ter uma Fórmula 1 forte, que atraia os melhores e maiores nomes do automobilismo mundial, como sempre foi.

"Nós queremos uma Fórmula 1 única, com a melhor tecnologia, os melhores pilotos e as melhores equipes", finalizou.

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