O italiano Flavio Briatore, ex-chefe da Renault, e a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) voltarão a se encontrar, nessa terça-feira, em um tribunal de Paris, onde o italiano pede um milhão de euros pela exclusão do esporte pelo organismo.
Briatore pedirá ainda a anulação da pena, originada pelo envolvimento no escândalo que deu ao espanhol Fernando Alonso a vitória no Grande Prêmio de Cingapura de 2008, denunciado pelo brasileiro Nelsinho Piquet, parte do esquema.
Para o italiano, a FIA atuou com base no "excessivo desejo de vingança de um só homem", em referência ao inglês Max Mosley, então seu presidente.
Briatore acha que a decisão criou um "preconceito moral", avaliado por ele em pelo menos um milhão de euros. Ele recebeu a pior pena no escândalo, enquanto o ex-diretor-executivo de engenharia Pat Symonds foi punido por cinco anos. Já a Renault foi simplesmente advertida.
A escuderia escapou de uma pena maior por ter decidido colaborar com a FIA e, antes da reunião do Conselho Mundial, ter dispensado Briatore e Symonds.
O acidente foi provocado por Nelsinho, a mando de Briatore. Como o carro do brasileiro ficou parado em um local onde não havia guindaste para que ele fosse retirado rapidamente, o safety car teve que entrar na pista.
Diversos carros aproveitaram a oportunidade para reabastecer, mas o piloto espanhol, que havia acabado de sair dos boxes, foi favorecido e ganhou posições que o ajudaram a vencer a corrida, como planejado pela equipe.
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