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Após o complicado ano na péssima Hispania, Bruno Senna está perto de conseguir algo melhor na temporada 2011 da Fórmula 1. O brasileiro negocia com a Lotus e as conversas já estão bem avançadas para conseguir um dos cockpits da equipe. Quem sairia seria o veterano italiano Jarno Trulli, perto do fim de carreira. O time não quer se desfazer do finlandês Heikki Kovalainen, cujo desempenho agradou muito neste ano.

Segundo fontes ligadas ao piloto brasileiro, no entanto, ele ainda precisaria de um bom patrocinador para assegurar a vaga na Lotus. Os empresários do piloto negociam com várias empresas do país para reeditar a parceria do sobrenome Senna com a equipe anglo-malaia, que anunciará no GP do Brasil a chegada dos motores franceses Renault. As duas empresas foram parceiras na Fórmula 1 nos anos 1980.

O sobrenome Senna tem uma longa história com a Lotus. Ayrton, tio de Bruno, correu pela equipe inglesa por três temporadas, de 1985 a 1987. O tricampeão conquistou sua primeira vitória na Fórmula 1 com a Lotus-Renault 97T no GP de Portugal de 1985, em Estoril. Ele conquistou seis triunfos, 24 pódios, 16 poles e 150 pontos no time inglês antes de ir para a McLaren, em 1988, ano de seu primeiro título mundial na maior categoria do automobilismo.

Futuro promissor para a Lotus em 2011

A Lotus é a grande aposta entre as equipes novatas para a próxima temporada da categoria. Ela confirmou que usará o câmbio e os sistemas hidráulicos da RBR a partir de 2011. A equipe encerrou a parceria com a Cosworth e usou a problemática caixa de velocidades da Xtrac em 2010. O inglês Mike Gascoyne, diretor-técnico do time, está otimista com a parceria, principalmente por causa da liberdade de projeto que proporcionará ao time de projetistas.

"O anúncio de que chegamos a um acordo de vários anos com a RBR para o fornecimento de câmbios e sistemas hidráulicos a partir de 2011 é um grande passo à frente para nós, tanto na engenharia quanto nas nossas ambições para o futuro. Este pacote tem uma importância grande no desempenho do carro, não apenas na pista, mas no projeto e nos pacotes aerodinâmicos. O fim dos difusores duplos aproximará o desenho da parte traseira dos carros e o contrato deverá ajudar no projeto para a próxima temporada", disse Gascoyne.

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