No domingo (27), Bruno Senna completa 26 corridas na Fórmula 1, no GP de Interlagos. Ainda assim, o brasileiro projeta para 2012 o "começo de verdade" na principal categoria do automobilismo.
O piloto da Lotus Renault esteve ontem em São José dos Pinhais para uma visita à fábrica da montadora francesa no Paraná. O evento também o colocou frente a frente com seu futuro chefe: o presidente da Renault no Brasil, Jean-Michel Jalinier, assumirá, em janeiro, a presidência da Renault Sport F1 no lugar de Bernard Ray. "É cedo ainda para falar nisso", despistou o francês, embora o anúncio tenha sido feito no início do mês.
Bruno Senna diz que seguir na equipe é sua primeira opção e que os bons resultados deste ano contarão a favor. O piloto de 28 anos surpreendeu na estreia como titular da escuderia em agosto, quando ficou em sétimo no treino classificatório para o GP da Bélgica e encerrou a prova em 13.º. No GP seguinte, na Itália, ficou em nono lugar, o que lhe rendeu dois pontos.
"Em 2012 espero fazer minha primeira temporada normal na F1 [em 2010 correu pela fraca Hispania]. Vou começar minha carreira de verdade. Espero manter o assento, se o [Robert] Kubica não voltar, e conseguir os patrocínios", afirma, se referindo ao polonês que sofreu um acidente em um rali em fevereiro e perdeu o campeonato de 2011.
O sobrinho de Ayrton Senna tem participado do preparo da equipe para o ano que vem. "Estamos desenvolvendo um carro já faz quatro meses. Ele vem competitivo e espero estar no volante."
Será a segunda corrida dele em Interlagos, fechando o que considera um bom ano, apesar de ter estreado apenas no meio da temporada substituindo o alemão Nick Heidfeld. "Tive boas performances quando possível, dificuldades em outros momentos, o que é normal ao começar uma temporada sem testes. Tive de aprender a usar o Kers [dispositivo de armazenamento de energia] e a asa móvel", lembra.
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Quem são os indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado
Bolsonaro indiciado, a Operação Contragolpe e o debate da anistia; ouça o podcast
Seis problemas jurídicos da operação “Contragolpe”