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Daniel Ricciardo chegou em segundo na Austrália, mas foi desclassificado por irregularidade no fluxo de combustível da Red Bull | EFE
Daniel Ricciardo chegou em segundo na Austrália, mas foi desclassificado por irregularidade no fluxo de combustível da Red Bull| Foto: EFE

Campeã do Mundial de pilotos e construtores da Fórmula 1 nos últimos quatro anos com Sebastian Vettel, a Red Bull pela primeira vez ameaçou deixar a categoria na esteira da desclassificação de Daniel Ricciardo no GP da Austrália.

Após chegar em segundo lugar na prova que abriu o Mundial deste ano, há dez dias, o piloto australiano foi excluído da corrida por conta de irregularidades no fluxo de combustível de seu carro. Como Vettel não completou o GP australiano, a Red Bull saiu de Melbourne sem nenhum ponto. Justamente por conta do episódio, Dietrich Mateschitz, dono da empresa fabricante de energéticos, deu a entender que considera deixar a F-1.

"Nosso investimento pouco tem a ver com a questão econômica e sim com a esportividade, a influência política e outras coisas. Nestes casos há um limite claro para o que aceitamos e o que não aceitamos na F-1", afirmou o empresário em entrevista ao diário austríaco Kurier.

"Nós entramos com um protesto [no caso de Ricciardo]. O sensor de fluxo de combustível, que é dado às equipes pela federação [FIA], nos dava dados divergentes e incorretos desde os testes da pré-temporada. Nós podemos provar exatamente o fluxo durante a corrida e mostrar que estávamos dentro do regulamento", completou Mateschitz, que além da Red Bull também mantém a Toro Rosso, equipe na qual Ricciardo correu até o ano passado.

Além dos dois times, a fabricante de energéticos também é dona do circuito que em 22 de junho voltará a receber uma etapa da F-1, no GP da Áustria.

O caso da desqualificação do piloto australiano na prova que abriu o Mundial de 2014 será julgado na FIA, em Paris, no próximo dia 14. Pelas regras que entraram em vigor neste ano, o limite máximo do fluxo de combustível durante a corrida é de 100 kg/h.

"A F-1 não está aí para estabelecer novos recordes de consumo de combustível, nem para que as pessoas possam cochichar durante as corridas [pelo fraco ruído dos motores de 2014]", reclamou o empresário austríaco sobre as mudanças no regulamento da categoria para este ano.Apesar da desclassificação, Ricciardo disse estar otimista para este final de semana, quando será disputado o GP da Malásia de F-1.

"Mesmo com tudo o que aconteceu depois da corrida, acho que minha performance na pista foi excelente e óbvio que teria sido bom sair de Melbourne com 18 pontos. Mas mostramos que temos potencial e esperamos poder repetir isso neste final de semana", afirmou o australiano.

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