Brasileiros
Especialistas não esperam título
Com carros ruins nas mãos, os então estreantes Bruno Senna e Lucas Di Grassi mal conseguiram competir em 2010. Neste ano, nem sequer estarão no grid foram preteridos por pilotos que levaram dinheiro para as equipes Hispania e Virgin, respectivamente. Veteranos na categoria, Felipe Massa e Rubens Barrichello se mostram otimistas. Mas os analistas não esperam muito destaque deles.
Quatro anos depois de iniciar a temporada com apenas um campeão mundial na disputa Fernando Alonso (bi em 2005/06) , a Fórmula 1 terá em 2011 cinco donos de títulos: além do espanhol, o heptacampeão alemão Michael Schumacher (1994/95, 2000/01/02/03/04), que voltou da aposentadoria no ano passado, e os três últimos vencedores, o inglês Lewis Hamilton (2008), seu compatriota Jenson Button (2009) e o alemão Sebastian Vettel (2010). Para os analistas, Vettel e Alonso têm mais chances. A Red Bull, equipe do atual campeão, fez uma boa pré-temporada e começa carregando certo favoritismo, seguida pela Ferrari.
O jornalista Flávio Gomes, da ESPN, acredita que a briga ficará restrita a três pilotos: Vettel e o australiano Mark Webber, da Red Bull, além do ferrarista Alonso na opinião dele, Felipe Massa não tem condições de competir dentro da escuderia com o espanhol. "A McLaren [de Hamilton e Button] não se mostrou forte o suficiente nos testes", aponta.
Para o ex-piloto de F1, atualmente na Stock Car, e comentarista da Rede Globo, Luciano Burti, a McLaren ainda está no páreo. Ele também não descarta as chances de Massa. "Essas três equipes devem ter uma vantagem na temporada", analisa, prevendo um cenário parecido com o do último campeonato.
O brasileiro Lucas Di Grassi, que correu pela Virgin no ano passado, acrescenta mais uma equipe: "Acho que vai ser uma briga entre as quatro maiores: Red Bull, Ferrari, McLaren e Mercedes [de Shumacher]". No entanto, aposta que o título ficará mesmo entre Ferrari e Red Bull.
As mudanças no regulamento dão o toque de imprevisibilidade. A adoção das asas traseiras móveis e a volta do Kers (Sistema de Recuperação de Energia Cinética), por exemplo, entram na jogada com a missão de facilitar ultrapassagens.
"O Kers em 2009 funcionou bem, embora tenha sido confuso, com pouco uso das equipes, e acho que este ano continuará funcionando", diz Burti. Segundo ele, entretanto, o que realmente fará diferença são as asas traseiras móveis, reduzindo a pressão aerodinâmica e aumentando a velocidade no momento das tentativas de ultrapassagem. Di Grassi, porém, não acredita que os recursos terão um papel fundamental, "mesmo porque só podem ser acionados em momentos específicos".
Gomes só vê o Kers como diferencial para as escuderias ricas, em condições de desenvolvê-lo. "Acho desnecessário", crava, criticando também a outra novidade da temporada. "[As asas móveis] são perigosas, pois exigem do piloto maior atenção. Cada vez mais têm sido atribuídas a ele funções além de simplesmente pilotar."
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