O Sistema de Recuperação de Energia Cinética (Kers) está longe de ser unanimidade na Fórmula 1. Nem metade das equipes está usando o sistema que dá cerca de 80 cavalos a mais de potência ao motor durante mais ou menos seis segundos por volta. Entre os times que não planejam usar a bateria estão a RBR e a Toyota, que estão em segundo e terceiro lugar, respectivamente, no Mundial de Contrutores. Já a Ferrari, que só somou três pontos na temporada, garante que é difícil parar de usar o Kers, pois o modelo atual foi projetado para contar com o item.

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"Até o momento, não estamos planejando usar o Kers", afirmou Timo Glock, piloto da equipe japonesa.

O chefe da equipe RBR, Christian Horner, não vê grandes melhoras de desempenho nos carros que usam o sistema.

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"Em termos de performance, não vejo que o Kers tenha espaço no nosso carro, mas isso não quer dizer que não usaremos no futuro. Mantemos uma cabeça bem aberta quanto ao Kers, mas, no momento, não podemos estipular uma data para começar a usá-lo", disse.

No Bahrein, a Ferrari chegou a treinar com o sistema no carro de Felipe Massa e sem no modelo de Kimi Raikkonen, mas nem assim a equipe italiana conseguiu evitar o pior começo de campeonato de sua história. O F60 foi projetado para ter a bateria de cerca de 30 kg, o que torna a retirada do item ainda mais complicada.

"Nosso projeto nasceu em torno do Kers. É muito difícil mudar o carro inteiro, se pensarmos que o sistema não está nele. Então teremos de achar o melhor jeito de resolver isso", analisou Stefano Domenicali, chefe da escuderia italiana.