![Com salários atrasados, pilotos ameaçam greve na F1 Kimi Haikkonen, hoje na Ferrari, ainda não recebeu todos os vencimentos da Lotus | Toru Hana / Reuters](https://media.gazetadopovo.com.br/2014/04/530285a99a261522f74436f0e134d27f-gpLarge.jpg)
Às vésperas do início dos treinos para o GP da China de Fórmula 1, salários atrasados desde o ano passado podem fazer com que os pilotos promovam uma greve em breve caso as dívidas não sejam quitadas.
De acordo com a revista alemã "Sports Bild", cinco pilotos estão com os salários atrasados: Kimi Raikkonen, que ainda não recebeu o que deve da Lotus, um dos motivos para sua saída do time no fim do ano passado, Roimain Grosjean, que permanece na equipe, Nico Hulkenberg, que trocou a Sauber pela Force India nesta temporada, Adrian Sutil, que fez o caminho inverso, e Kamui Kobayashi, que correu na Sauber em 2012 e agora está na Caterham.
De acordo com a publicação, os competidores que fazem parte da GPDA, a associação de pilotos da F-1, assinaram um documento no qual se comprometem a fazer greve caso os atrasos continuem.
Apenas Raikkonen, que não faz parte da associação, e Lewis Hamilton, se recusaram a assinar o papel. "O que falamos nas nossas reuniões preferimos manter entre nós [pilotos]. Mas os times já estão cientes da situação", afirmou Hulkenberg."Claro que um piloto pode ser facilmente substituído atualmente. Talvez não com a mesma qualidade, mas eles [os times] podem se aproveitar disso."
O piloto alemão, no entanto, reconhece que as equipes não estão atrasando os salários por qualquer razão.
"Eles não estão fazendo isso por diversão. O dinheiro obviamente não chegou para eles. A F-1 é um esporte muito caro", completou Hulkenberg, que esteve perto de se transferir para a Ferrari, mas acabou preterido por Raikkonen na escuderia italiana.
Esta, porém, não é a primeira vez que os pilotos ameaçam fazer greve. Em 2011, a razão era o temor pela mudança no regulamento, que podia deixar a categoria menos segura. Dois anos antes, a razão havia sido o aumento no preço da superlicença. Nenhuma das greves, porém, saiu do papel.
-
Decisão do STF de descriminalizar maconha gera confusão sobre abordagem policial
-
Enquete: na ausência de Lula, quem deveria representar o Brasil na abertura da Olimpíada?
-
“Não são bem-vindos a Paris”: delegação de Israel é hostilizada antes da abertura da Olimpíada
-
Black Lives Matter critica democratas por “unção” de Kamala Harris sem primárias
Deixe sua opinião