As equipes são diferentes, mas a situação é parecida. Para Felipe Massa, Mark Webber, Lewis Hamilton e Michael Schumacher, 2012 pode definir suas carreiras na F-1. Além de terem terminado o último Mundial atrás de seus companheiros, o contrato deles vence ao fim do ano.
Justamente por isso, qualquer chance de mostrar serviço será bem-vinda. A começar na madrugada de amanhã, às 3 h (de Brasília), quando será definido o grid para o GP da Austrália.
O caso de Massa talvez seja o mais grave. Sem vencer desde o GP Brasil em 2008, ele ficou atrás de seu parceiro de Ferrari, Fernando Alonso, em 16 das 19 corridas de 2011. Mas não foi só isso.
Massa também não foi ao pódio na última temporada, o que resultou em seu pior campeonato desde que chegou à equipe de Maranello. E seus chefes já deixaram claro que ele precisa melhorar.
"Sei que muita gente quer dizer que este é meu último ano, mas isso não muda nada para mim", disse Massa, 30. "O que eu mais quero é entrar e sair do carro tendo 100% de certeza de que fiz o meu melhor", completou.
Cinco anos mais velho do que Massa, Webber já disse que não se vê na F-1 por muito mais tempo. Mas com o melhor carro do grid nas mãos nas últimas duas temporadas, vem adiando a aposentadoria. Só que as constantes derrotas para Sebastian Vettel não ajudam sua imagem. "No ano passado não houve uma disputa", disse o australiano, que só venceu o GP Brasil após falha considerada suspeita no carro de Vettel.
Apesar de ter tido melhor desempenho do que os demais três vitórias em 2011, Hamilton teve um ano para esquecer. Viu o parceiro de McLaren, Jenson Button, terminar como vice-campeão e roubar as atenções no time. "Estou supermotivado."
Até Schumacher, 43, sete títulos e dono da maioria dos recordes da F-1, sabe que um bom ano pode lhe render a continuidade na categoria. "Sei que posso melhorar. Não há nenhuma marca em particular que eu ainda persiga. Quero ser o mais bem-sucedido possível."
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Treino de classificação do GP da Austrália, às 3 h (de amanhã) na RPC TV.
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