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A inclusão da Índia tornou o calendário de 2011 o recordista de provas na história da Fórmula 1, com 20 circuitos. Pelo menos até o cancelamento do GP do Bahrein, que ainda pode ser encaixado no fim do ano se o governo local der garantias de segurança até 1.º de maio. Confusão à parte, a categoria atingiu o ápice de sua expansão histórica.

Um movimento que colocou a Ásia quase em pé de igualdade com a Europa, berço da F1. Com o Bahrein, seriam oito etapas por lá, contra nove no Velho Mundo. Isso considerando o GP da Turquia parte da temporada europeia. O circuito Istambul Park fica do lado asiático da capital do país – que se esparrama entre os dois continentes –, mas os turcos são encaixados em competições esportivas na Europa.

A expansão asiática foi muito rá­­pida. Até a temporada de 1998, apenas o Japão recebia corridas da F1 – nesse campeonato foram 11 GPs eur­­o­­peus. A partir daí, Malásia (1999), Bahrein (2004), China (2004), Cingapura (2008), Abu Dabi (2009) e Coreia do Sul (2010) foram entrando na lista. Reflexo do crescimento econômico da região e dos pe­­trodólares sempre abundantes no Bahrein e em Abu Dabi, por exemplo.

Nas primeiras décadas, a Europa praticamente recebia todo o Mun­dial – com a exceção de corridas nos Estados Unidos, na Argentina e na África do Sul, além de, um pouco mais tarde, México e Canadá. Após o inchaço do calendário, o recorde do continente foram as 12 provas de 1997, ano em que as Amé­­ricas receberam três GPs e a Ásia e a Oceania um cada. Ainda faziam parte da lista locais tradicionais como França, Áustria e San Marino, que foram deixados de lado com a inclusão de pistas asiáticas.

Outro GP famoso, o da Bélgica, preferido da maioria dos pilotos, vinha há algum tempo sofrendo com dificuldades financeiras e ameaçado de deixar o calendário. Porém recentemente conseguiu o patrocínio da petrolífera Shell, no modelo naming rights, no qual a empresa dá nome ao evento. Austrália, Malásia, China, Inglaterra, Alemanha, Itália, Cingapura, Abu Dabi e Brasil mantêm parcerias parecidas.

O próximo passo da jornada da F1 pelo mundo será mais perto de onde nasceu, rumo aos emergentes do Leste Europeu. Além da Rússia, cuja estreia está confirmada para 2014, a Ucrânia promete investir pesado em um autódromo caso receba garantias de sediar uma etapa.

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