Com o pé direito: Michael Schumacher, da Mercedes, foi o mais rápido no treino de ontem em Jerez de la Frontera| Foto: Jorge Guerrero / AFP

Nice, França - Antes de ser submetido, on­­tem, a uma longa cirurgia ortopédica para tratar do pé, braço e escápula direitos, Robert Ku­­bica conversou com a imprensa no seu quarto do Hospital Santa Corona, em Pietra Liguria, na Itália.

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O polonês, que se acidentou gravemente no último domingo numa prova de rali, disse à Gazzetta dello Sport: "Devo voltar a correr ainda este ano. E um acidente desse te deixa melhor, mais motivado. Foi o que aconteceu comigo em 2007, depois do acidente no Canadá".

Com a imagem do falecido Pa­­pa João Paulo II ao lado da cama, devoto fervoroso a ponto de manter seu nome no ca­­pa­­cete, Kubica expôs a mão di­­reita, a mais afetada pela passagem da lâmina de guardrail dentro do carro com o impacto. "Meus dedos funcionam, os sinto. Os braços também". A exemplo do que seu empresário, Da­­niele Morelli, contou nos últimos dias, o fato de ficar longe do início da temporada tão aguardada o está atingindo. "Estou triste. Não deveria ter acontecido. Não me lembro de nada. Sei pelo que Daniele me conta".

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Em Jerez de la Frontera, no segundo dia de testes no circuito espanhol, ontem, Michael Schumacher estabeleceu com a nova Mercedes a melhor marca do dia, 1min20s352 (112 voltas). O alemão desmentiu que tivesse com pouca gasolina. "Essa marca obtive na décima volta sem parar na pista", disse. Mas reconheceu que testava pneus supermacios. "Eles te deixam um pouco mais rápido".