Dirigente diz que imunidade de Nelsinho é "um erro que cria precedente perigoso"

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Depois de dizer que "Nelsinho Piquet não serve nem para guiar cegos", o presidente da Real Federação Espanhola de Automobilismo, Carlos Garcia, criticou a confirmação da imunidade do ex-piloto da Renault e considerou como "excessiva" a sentença de banir Flavio Briatore do automobilismo.

"Um grande erro foi feito com Piquet e isso criou um precedente perigoso. Mosley tem rotulado a trama como um ato criminoso, então eu não entendo como o executor disso pode ser perdoado. Mas até mesmo Ecclestone (chefão da F-1) defendeu a questão da imunidade, alegando que Piquet é um menino que sofria muita pressão. Mas a minha opinião é diferente. Ele é tão responsável quanto qualquer um envolvido no escândalo. Se não está preparado para lidar com situações assim, então deveria mudar de emprego", disse Garcia em entrevista ao site do jornal espanhol "As".

Enquanto exigiu mais punição a Nelsinho, Garcia creditou como exagerado o banimento de Briatore. O chefe da equipe foi o mandante da batida proposital do piloto brasileiro no GP de Cingapura de 2008.

"Para mim, parece excessivo, não houve nenhuma evidência clara para isso, e ele também não pode se defender. Além disso, eu não descartaria que ele procurasse os tribunais, já que não tem mais como ganhar dinheiro. Eu insisto, o que aconteceu com Briatore parece desproporcional."