Um dos maiores nomes da história do automobilismo brasileiro vive grave crise financeira. Emerson Fittipaldi, bicampeão da Fórmula 1 (1972 e 1974), duas vezes vencedor das 500 milhas de Indianápolis (1989 e 1993) e campeão da Fórmula Indy (1989), teve seus bens penhorados pela Justiça e acumula uma dívida avaliada em R$ 27 milhões, segundo informações da TV Record.
Na semana passada, a Justiça decidiu tomar os carros, troféus e até contratos publicitários do ex-piloto. Fittipaldi, de 69 anos de idade, já foi dono de dez empresas em São Paulo, porém, muitas delas já estão falidas e com pendências de pagamento por prestações de serviço. O bicampeão de F1 ainda possui fazendas de laranja na cidade de Araraquara, que não puderam ser penhoradas por se encontrarem em estado de abandono.
No fim de 2015, a Justiça bloqueou R$ 393 mil em suas contas bancárias, mas apenas R$ 256,13 foram encontrados em mais de 26 contas. Nesta semana, porém, oficiais estiveram no escritório do piloto (que também funciona como um “museu”) na Avenida Rebouças, em São Paulo, e levaram uma série de bens. Entre eles, o carro número 20 da Patrick, com qual Emerson foi campeão das 500 milhas de Indianápolis em 1989, e até o Copersucar, único carro brasileiro da história da F1.
Os automóveis foram desmontados e guinchados. Quadros e cadeiras do local também foram levadas. Ironicamente, os carros terminaram indo para o Autódromo de Interlagos, onde Emerson já se consagrou por tantas vezes. Eles serão avaliados e, posteriormente, leiloados. Segundo a TV Record, Fittipaldi está em situação de falência por não ter condições de saldar suas dívidas. Agora, o alvo da Justiça são seus bens do exterior, que podem ser usados para quitação.
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