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Felipe Massa testa a Ferrari nas ruas de Mônaco: dificuldade para se comunicar com a equipe | EFE
Felipe Massa testa a Ferrari nas ruas de Mônaco: dificuldade para se comunicar com a equipe| Foto: EFE

Do lado de fora da pista, engarrafamento de iates, gente famosa, mulheres caprichando no bronzeado como se nada estivesse acontecendo. Dentro dela, asas especiais, suspensões reforçadas e volantes regulados para alcançar o máximo de esterço possível. De qualquer lado que se olhe, o GP de Mônaco é um evento único no calendário do Mundial de F1.

Realizada desde 1929, a corrida está no calendário da categoria desde sua fundação, em 1950, e sofreu poucas alterações. O jeito foi adaptar-se às ruas estreitas e onduladas do Principado. "Definitivamente, a F1 cresceu um pouco mais do que a pista", opina Bruno Senna. "A troca de marchas é constante, a curvas são curtas, você acelera e freia o tempo todo. Quando saio daqui, pego o carro de novo e acho que o motor está meio fraco. É tudo mais violento."

As equipes desenham asas traseiras especiais, mais altas, para grudar os carros no solo e lidar melhor com as 18 curvas incrustadas em pouco mais de 3 km (3.340 m). Com é ponto pacífico entre os pilotos que a melhor receita para ganhar tempo é "beijar" o muro, as suspensões também ganham reforço para aguentar o tranco. Finalmente, os ângulos máximos do volante são alterados para que os carros consigam percorrer a curva Loews, mais lenta do campeonato.

Outro desafio particular de Mônaco é a comunicação via rádio, tanto pela intensidade das voltas, quanto pelas interferências, que criam alguns buracos negros no circuito. "Você pode abrir o rádio, fazer uma ou duas curvas e falar na terceira. Não é um grande problema. Na hora de tomar o líquido também é a mesma coisa. Você aperta, ele vem e só para quando você apertar de novo. Já aconteceu de apertar e até engasgar [risos]. Mas é sim uma corrida diferente", conta Felipe Massa, da Ferrari.

Diferente até na programação. É o único GP em que os treinos livres são realizados na quinta ao invés da sexta-feira. O motivo? Deixar um dia livre para eventos com patrocinadores e badalação. A agenda de eventos extrapista é tão intensa quanto a programação de treinos e entrevistas.

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