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Felipe Massa explicou, nesta quarta-feira, o motivo que o levou, em conjunto com a Ferrari, a marcar o retorno à Fórmula 1 apenas em 2010. Ele passou nos exames médicos exigidos pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA), mas o risco de sofrer um novo acidente o fez adiar a volta às pistas. No dia 25 de junho, durante o treino classificatório para o GP da Hungria, ele foi atingido por uma mola - que se soltou do carro de Rubens Barrichello - e teve que operar o lado esquerdo do crânio.

Massa está em São Paulo, onde, no domingo, dará a bandeirada no GP do Brasil, penúltimo desafio da temporada.

"Eu poderia voltar já em Interlagos ou em Abu Dhabi, mas eu e a equipe, em conjunto, decidimos que é melhor voltar no ano que vem porque não sabemos quais consequências um novo acidente poderia ter. Optamos por ter cautela e deixar a volta para o ano que vem".

Massa contou que se sentiu muito bem em seu primeiro teste desde o acidente. Em Fiorano, na segunda-feira, saiu acelerando dos boxes com o F2007. Ele, no entanto, reclamou do regulamento da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), que não permite que um piloto treine com o modelo da atual temporada.

"Eu poderia ter feito um teste decente com um carro deste ano, mas só pude andar com o de 2007. Sou contra essa proibição do regulamento. Já tinha achado errado quando o Alguersuari (Jaime Alguersuari, da STR) não pôde testar antes de estrear, na Hungria. Também não acho legal a ideia do Ecclestone (Bernie Ecclestone, dono dos direitos da F-1) de botar os testes na segunda-feira. O ideal seria ter sessões esporádicas de testes para as equipes".

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