Silverstone, Inglaterra - Nem nos seus sonhos mais fantasiosos Fernando Alonso imaginou vencer o GP da Inglaterra, feudo dos projetos de Adrian Newey, diretor-técnico da Red Bull, com uma vantagem de 16 segundos sobre Sebastian Vettel e Mark Webber. Mas foi o que aconteceu ontem na veloz pista de Silverstone, diante de 120 mil entusiasmados torcedores. Isso mesmo: a Ferrari ganhou da Red Bull, na casa da Red Bull.
"A Ferrari venceu pela primeira vez na Fórmula 1 aqui, há 60 anos. Essa vitória, hoje (ontem), tem forte carga emotiva. E para nós é um enorme estímulo para continuarmos trabalhando", disse o piloto espanhol, que encerrou um jejum de vitórias que durava desde o GP da Coreia do Sul de 2010. "Não penso em campeonato. A vantagem de Sebastian [Vettel] é enorme. Mas vamos lutar etapa a etapa até o fim, como fizemos no ano passado".
O atual campeão do mundo, Vettel, soma, depois de nove provas, 204 pontos, contra 124 de Webber e 112 de Alonso. Restam dez etapas para o encerramento do calendário.
O resultado sugere estar diretamente ligado à proibição do escapamento aerodinâmico, recurso que a Red Bull explora melhor que todos os times a mudança passou a vigorar justamente neste fim de semana. Existe, porém, a possibilidade de voltar a ser admitido já a partir do GP da Alemanha, no próximo dia 24, para alegria dos ingleses. Outro fator que colaborou para a vitória da Ferrari foi os pilotos começarem a corrida com pneus intermediários, por causa da chuva antes da largada. Não houve, por isso, necessidade de troca de tipo de pneu para pista seca, assim a Ferrari só utilizou pneus macios. Seu calcanhar de Aquiles, os pneus duros, ficaram nos boxes.
É inegável, porém, que as modificações na Ferrari o tornaram mais rápido e constante. "Estreamos novos assoalho e aerofólio traseiro que geram bem mais pressão aerodinâmica. Passamos a ser bem mais rápidos", explicou Felipe Massa, quinto colocado. Na linha de chegada lutou com Hamilton pelo quarto lugar, dentre tantas batalhas da bela corrida de Silverstone.
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