A Ferrari anunciou nesta sexta-feira (2) que resolveu abandonar a associação das equipes da Fórmula 1 (Fota, na sigla em inglês). Apesar disso, a escuderia italiana avisou que continuará trabalhando com os outros times para tentar reduzir os custos da categoria.

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O acordo que limita os investimentos das equipes na temporada, chamado RRA, é justamente o motivo da saída da Ferrari. Como o compromisso existente dá margem a interpretações, existe a desconfiança de que tenha gente gastando mais do que os outros, como seria o caso da Red Bull.

Diante das divergências, a Ferrari resolveu deixar a Fota, o que pode até mesmo provocar a extinção da associação. No comunicado distribuído nesta sexta-feira, a escuderia italiana diz que foi uma "decisão difícil" e que "relutou" antes de optar por esse caminho de ruptura.

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No comunicado, a Ferrari diz estar preocupada com o futuro da Fórmula 1, principalmente diante do "delicado período" da economia mundial. A escuderia italiana defende o avanço tecnológico da categoria, o controle dos gastos e o aumento dos testes para pilotos e equipes.

Mesmo se continuar existindo sem a Ferrari, a Fota perde força na futura negociação com a Formula One Management (FOM), de Bernie Ecclestone, que é detentora dos direitos comerciais da Fórmula 1. O acordo atual entre as duas partes acaba no fim da próxima temporada.