O duelo entre Mercedes e Ferrari, dominado em 2015 pela equipe alemã, pode aumentar o interesse dos espectadores da Fórmula 1 neste ano, no rastro dos testes de pré-temporada em Barcelona que trouxeram um pouco de esperança às nove outras escuderias da categoria.
A equipes alemã e italiana dominaram os testes de inverno da F1. Nos bastidores, as escuderias se uniram para não permitir qualquer tentativa de modificar as regras da categoria, que lhes são amplamente favoráveis desde 2014, quando a chegadas dos novos motores V6 turbo híbridos.
No ano passado, o confronto direto entre as duas escuderias não foi tão parelho, com larga vantagem para a Mercedes: 16-3 em vitórias, 18-1 em poles e 32-16 em número de pódios, este último um resultado mais do que honrável para a Ferrari diante das intocáveis ‘Flechas de Prata’ e algo que elevou a moral em Maranello, onde os engenheiros sabem que o sucesso é planejado em anos, e não dias.
Foram só oito dias de treinos, divididos em duas sessões em Barcelona, com grande variedade nos acertos, no volume de combustível e no tipo de pneu. “Sabemos que a Ferrari está perto. Não sabemos se estaremos na frente ou atrás deles”, resumiu Nico Rosberg, piloto da Mercedes e vice-campeão mundial.
Os especialistas mais otimistas, após analisarem os dados em Barcelona, acreditam que a Ferrari reduziu por mais da metade a diferença o cronômetro em relação à Mercedes: de cinco para dois décimos por volta em alguns circuitos, graças a um novo motor mais poderoso e um chassis que Sebastian Vettel não cansa de elogiar.
Vettel, tetracampeão da F1, mas que viu Hamilton virar o grande nome da categoria nos últimos anos, impulsionado pela avassaladora superioridade da Mercedes, tem tudo para se tornar o grande rival do piloto inglês em 2016.
Mesmo com um carro inferior, Vettel mostrou sua qualidade em 2015 ao vencer três corridas (Malásia, Hungria, Cingapura) e contará com a ajuda do companheiro finlandês Kimi Räikkönen, campeão do mundo de 2007 com a Ferrari.
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