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Um dia após os pilotos da Ferrari, o brasileiro Felipe Massa e o espanhol Fernando Alonso, serem o sexto e o sétimo colocados no GP da China, o presidente da escuderia italiana, Luca di Montezemolo, definiu como "muito delicado" o atual momento da equipe, terceira no Mundial de F-1.

Em declaração divulgada on­­tem no site da Ferrari, Monteze­mo­­lo deixa claro seu descontentamento com os resultados da equipe, já a 55 pontos da líder Red Bull no campeonato de construtores – está a 35 da McLaren. "Isto não pode e não deve ser o nível da escuderia. É um momento muito delicado", afirma o presidente da Ferrari.

"Espero que nossos técnicos atuem com determinação e saibam tirar o máximo de sua capacidade para melhorar os carros com rapidez. Quero a Ferrari ali onde todos nós e nossos torcedores queremos que esteja", conclui.

A imprensa italiana foi menos paciente nas publicações de ontem. "Ferrari, uma nova desilusão" foi a manchete do jornal Corriere dello Sport, que nas páginas internas destaca como "Hamilton apagou as ilusões da Ferrari". Segundo o pe­­rió­dico, a escuderia "está lenta e se perde no caos".

O La Repubblica destacou que "a Ferrari é a grande ausente no show de Hamilton, que ganhou de Vettel e acendeu a Fórmula 1". "Procura-se a Ferrari" foi o con­­tundente título do La Stam­pa, atribuindo os maus resultados a uma "aerodinâmica insuficiente" e a "estratégias equivocadas".

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