Depois de quase seis horas de reuniões, conversas e análises, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) anunciou nesta quinta-feira que os difusores utilizados por Brawn GP, Williams e Toyota estão de acordo com o regulamento da Fórmula 1. Os comissários da entidade não acataram os protestos de Ferrari, Renault e Red Bull - elas argumentam que a peça é irregular.
O difusor, pivô de toda a polêmica, é uma peça localizada na parte traseira do carro, abaixo do aerofólio, e que tem como principal objetivo direcionar o fluxo de ar. Neste ano, a ideia da FIA era reduzir a pressão aerodinâmica desta região em até 50%; mas as peças de Brawn GP, Williams e Toyota, por terem um formato diferente, não têm toda essa perda.
As escuderias que se beneficiam desse formato de difusor alegam que estão dentro das regras, e colocam a concepção de suas peças como uma "interpretação do regulamento". A FIA, por enquanto, tem concordado com essa versão. Adrian Newey, projetista da Red Bull, já afirmou que a Brawn GP ganha cerca de 1 segundo por volta devido ao difusor, que ele julga se irregular.
A polêmica promete se estender durante todo o fim de semana. Os treinos livres para o GP da Austrália começam às 22h30 desta quinta-feira (horário de Brasília). A sessão classificatória acontece às 3 horas de sábado, mesmo horário da corrida, no domingo.
O grupo que protestou junto à FIA já afirmou que vai recorrer da decisão dos comissários. Caso isso aconteça, o tema será levado à Corte de Apelação da entidade, em Paris. Devido ao calendário da temporada, esse julgamento só poderá acontecer depois do GP da Malásia.
Sendo assim, o resultado do GP da Austrália, neste domingo, pode ficar sub judice, o mesmo acontecendo com a prova malaia, no próximo fim de semana. Se realmente as equipes levarem a questão à corte, só depois da corrida de Sepang os resultados serão oficializados.
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