Nico Rosberg não conseguirá homenagear a seleção alemã exatamente como gostaria no GP da Alemanha de Fórmula 1, cujos treinos livres começam nesta sexta-feira no circuito de Hockenheim, palco da corrida deste domingo. O piloto da Mercedes pretendia exibir uma imagem da taça da Fifa conquistada pelo time nacional em seu capacete, mas acabou sendo obrigado a mudar o desenho inicialmente criado por exigência da entidade que controla o futebol mundial.
Após tomar conhecimento da iniciativa do atual líder do Mundial de F1, revelada na última terça-feira, a Fifa explicou que não poderia permitir a exibição da taça porque o uso da imagem do objeto seria uma quebra de direito de "propriedade intelectual".
"Qualquer uso não autorizado das marcas oficiais não só enfraquece a integridade da Copa do Mundo da Fifa e seu programa de marketing, como coloca os interesses do futebol mundial em jogo", informou a Fifa, por meio de um comunicado, para depois completar que a utilização do troféu em um capacete que já conta com nomes de outras marcas "arriscaria os direitos" dos parceiros comerciais da entidade.
"Nós apreciamos o desejo de Nico Rosberg de parabenizar o time da Alemanha e, por isso, discutimos com o time de Rosberg em uma tentativa de encontrar uma solução em que ele ainda seja capaz de demonstrar seu apoio a Alemanha sem usar a propriedade intelectual da Fifa em um contexto comercial", afirmou a Fifa.
Depois da proibição, o piloto alemão usou a sua página no Twitter para exibir a imagem do seu capacete redesenhado. A homenagem original previa a presença da taça da Fifa no topo do equipamento de segurança, estampada acima das cores da bandeira alemã e com quatro estrelas abaixo dos anos em que a seleção do país foi campeã mundial de futebol (1954, 1974, 1990 e 2014).
Já o novo capacete traz apenas as quatro estrelas, com os anos das conquistas no meio delas, sendo que o número 14 passou a ser retratado com uma das estrelas em maior destaque no topo, substituindo o troféu, acima das cores da bandeira alemã.
Rosberg não deixou de lamentar o fato de não poder exibir o objeto mais desejado pelos jogadores de futebol em todo mundo, mas disse entender a posição da Fifa neste caso. "Uma pena, eu adoraria carregar o troféu como uma homenagem aos rapazes. Mas, é claro, eu respeito a situação legal", escreveu em sua página no Twitter.
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