O italiano Flavio Briatore, ex-chefe de equipe da Renault na Fórmula 1, vai pedir uma indenização de 1 milhão de euros (cerca de R$ 2,6 milhões) à Federação Internacional de Automobilismo (FIA). Ele foi banido de todas as competições organizadas pela entidade, depois de ser considerado culpado na farsa no GP de Cingapura de 2008.
Antes daquela prova, Briatore arquitetou uma batida proposital do brasileiro Nelsinho Piquet para beneficiar o outro piloto da Renault, o espanhol Fernando Alonso. Alonso, então, valeu-se de uma entrada do safety car e venceu a corrida. A armação foi desvendada apenas neste ano, depois que Nelsinho Piquet foi demitido pela equipe e resolveu denunciar a farsa de 2008.
O julgamento da apelação de Briatore acontecerá no próximo mês. Além de recorrer da punição que o baniu das competições, o dirigente vai pedir a indenização alegando danos à sua imagem. Segundo o jornal inglês Guardian, a defesa do dirigente italiano usará o argumento de que o então presidente da FIA, Max Mosley, estava "cego pelo excessivo desejo de vingança pessoal" quando decidiu pela punição.
A FIA divulgou um comunicado nesta quinta-feira para comentar o pedido de indenização feito por Briatore. A entidade defendeu que o dirigente italiano foi punido pela "maioria dos membros do Conselho Mundial" e explicou que não iria se manifestar sobre detalhes específicos do caso até o julgamento da apelação.
Congresso fecha lista do “imposto do pecado”; veja o que terá sobretaxa e o que escapou
Militares dependem da boa vontade de Moraes para garantir direitos fundamentais; acompanhe o Sem Rodeios
Como funciona a “previdência militar” que o Congresso vai rever
Briga com Congresso por verbas do Orçamento revela governo sem margem de manobra