O mundo da Fórmula 1 se reuniu nesta terça-feira (21) em Nice para prestar homenagens ao piloto francês Jules Bianchi, que morreu na última sexta, em razão dos graves problemas provocados pelos ferimentos que sofreu na cabeça ao se acidentar durante o GP do Japão de 2014.
O funeral foi realizado na catedral Sainte-Réparate, em Nice, cidade natal de Bianchi, que ficou em coma por nove meses, com seu exterior sendo decorados com grandes retratos do piloto francês utilizando o macacão da equipe Marussia, pela qual competiu na Fórmula 1.
Campeões mundiais de Fórmula 1, como Lewis Hamilton, Sebastian Vettel, Jenson Button e Alain Prost estavam presentes ao funeral, junto com pilotos como Romain Grosjean, Daniel Ricciardo, Daniil Kvat, Nico Rosberg, Nico Hulkenberg, Marcus Ericsson e Felipe Massa.
Além disso, acompanharam o funeral dirigentes das equipes da Fórmula 1, especialmente da Marussia, como o seu chefe, John Booth, além do presidente da FIA, Jean Todt, e de várias figuras do automobilismo francês.
Diante da morte do piloto francês, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) anunciou na última segunda-feira a aposentadoria do número 17, com o qual Bianchi competiu na temporada 2014, na Fórmula 1. E outras homenagens a ele devem ser prestadas neste fim de semana, quando será realizado o GP da Hungria.
Em 5 de outubro de 2014, na 43ª volta do GP do Japão, Bianchi perdeu o controle da sua Marussia na curva 7 do circuito de Suzuka e bateu no guindaste que retirava o carro do alemão Adrian Sutil, que havia se acidentado pouco antes.
O francês, então, foi levado a um hospital e precisou ser submetido a uma longa cirurgia, com a revelação posterior de que ele sofrera uma lesão axonal difusa. Ainda em coma, estado que não conseguiu deixar, Bianchi foi transferido no final de dezembro a um hospital em Nice, onde acabou falecendo na última sexta-feira.
Bianchi, de 25 anos, competiu em 34 corridas durante as temporadas 2013 e 2014 da Fórmula 1, tendo marcado os primeiros pontos da história da equipe Marussia ao ficar em nono lugar no GP de Mônaco do ano passado.
O francês foi o primeiro piloto a morrer em decorrência de ferimentos sofridos em uma corrida de Fórmula 1 desde que o brasileiro Ayrton Senna, dono de três títulos mundiais, faleceu em 1994, após se acidentar no GP de San Marino.
Governo promete reforma, mas evita falar em corte de gastos com servidores
Bolsonaro chora e apoiadores traçam estratégia contra Alexandre de Moraes; acompanhe o Entrelinhas
“Vamos falar quando tudo acabar” diz Tomás Paiva sobre operação “Contragolpe”
Brasil tem portas fechadas em comissão da OEA para denunciar abusos do STF