O atual bicampeão mundial Lewis Hamilton, da Mercedes, largará na pole position do Grande Prêmio do Bahrein, segundo da temporada da Fórmula 1, com transmissão ao vivo pela RPCTV a partir do meio-dia, depois de conseguir o melhor tempo num treino classificatório que deixou mais uma vez a desejar por causa do novo regulamento. Foi a 51ª pole da carreira do inglês, a segunda seguida, depois do GP da Austrália.
Como aconteceu há duas semanas, em Melbourne, Hamilton dividirá a primeira fila com o companheiro de equipe e grande rival Nico Rosberg, com as Ferraris de Sebastian Vettel (3º) e Kimi Räikkönen (4º) saindo logo atrás. Já o brasileiro Felipe Massa largará em sétimo, por ter sido superado pelo outro piloto da Williams, o finlandês Valtteri Bottas (6º). O outro Felipe do Brasil, o Nasr, da Sauber, foi o primeiro eliminado no Q1, e sairá da última fila. O australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull, mostrou as melhoras do seu carro ao cravar o quinto melhor tempo.
Formato controverso
Hamilton fez o melhor tempo da história do circuito de Sakhir, em com uma volta em 1:29.493, 77 milésimos mais rápido que Rosberg, que lidera o campeonato por ter vencido na estreia, em Melbourne.
O que mais impressionou foi que o inglês melhorou em três segundos a marca da sua pole do ano passado, o que próprio piloto atribuiu à diferença das condições meteorológicas, ao desempenho dos pneus Pirelli e ao desenvolvimento satisfatório do novo carro, o Mercedes W07 Hybrid.
“O fim de semana não está sendo fácil para mim, não estou no mesmo ritmo que Nico (Rosberg), mas consegui fazer a melhor volta no melhor momento”, comemorou o tricampeão mundial (2008, 2014 e 2015).
“Devo admitir que Lewis fez uma super volta no fim. Eu tinha quase certeza de conseguir a pole, mas não estou preocupado, porque estamos em um dos circuitos em que a pole menos importa, tudo pode acontecer por aqui”, comentou Rosberg, referindo-se ao caráter atípico desta prova noturna, no meio do deserto.
A pole de Hamilton chegou até a ficar ameaçada pela comissão de corrida, porque o inglês entrou nos boxes em marcha ré, mas o piloto levou apenas uma advertência.
Como aconteceu na Austrália, o novo regulamento, que elimina os pilotos mais lentos a cada 90 segundos da segunda metade de cada sessão, resultou num treino classificatório sonolento, com poucos carros na pista e a pole definida faltando três minutos para o fim.
Uma nova reunião está marcada neste domingo (3), para decidir se continua ou não com este formato, na presença do ‘chefão’ Bernie Ecclestone, dono dos direitos comerciais da categoria, e de Jean Todt, presidente da Federação Internacional de Automobilismo.
Todt insistiu em manter o novo regulamento, apesar dos donos de escuderias terem concordado em voltar ao formato anterior há duas semanas, antes da largada do GP da Austrália.
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