O inglês Lewis Hamilton se desculpou oficialmente com a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) por causa da série de incidentes que provocou durante o GP de Mônaco de Fórmula 1, no último dia 29 de maio, quando provocou acidentes e fez várias críticas a pilotos e comissários da prova. Por causa de suas atitudes, o piloto da McLaren corria o risco de ser suspenso por até seis corridas.
O presidente da FIA, Jean Todt, afirmou que o campeão do mundo de 2008 recebeu uma carta do piloto, na qual ele se desculpou por seu comportamento na etapa passada do Mundial. A próxima ser&á realizada neste domingo (12), em Montreal, no Canadá.
Após a corrida em Mônaco, Hamilton chegou a dizer que foi vítima de racismo pelo fato de ele ser negro, depois de ter recebido duas penalizaões em razão de suas manobras dentro da pista. Todt afirmou que os comentários do inglês foram "inaceitáveis" e que "talvez teria sido uma decisão melhor tê-lo mandado para o tribunal e suspendê-lo por seis corridas". Porém, o dirigente acrescentou que este assunto envolvendo o piloto já está encerrado.
"Poderia pedir ao tribunal para cuidar do problema, mas nunca abrimos oficialmente o caso. Hamilton, ao lado de seu pai, pediu desculpas aos comissários. Ele me escreveu e era algo entre ele e a FIA", afirmou Todt, em entrevista publicada nesta quinta-feira pelo jornal inglês "The Times".
Hamilton recebeu punições em Mônaco depois de bater nos carros do brasileiro Felipe Massa, da Ferrari, e do venezuelano Pastor Maldonado, da Williams, ao tentar ultrapassá-los de forma arrojada durante a prova. Para completar, o inglês chamou os dois adversários de "ridículos" e criticou os comissários por ter sido penalizado em duas oportunidades.
Porém, arrependido e temendo punições mais pesadas, Hamilton fez as pazes com os comissários e pediu desculpas a Massa e Maldonado por meio de sua página no Twitter, a rede de microblogs da internet, dois dias depois. Apesar das punições, o piloto da McLaren terminou a prova em Mônaco em sexto lugar.