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O britânico Jenson Button venceu subiu ao pódio pela quinta vez nesta temporada | AFP/Guillaume Baptiste
O britânico Jenson Button venceu subiu ao pódio pela quinta vez nesta temporada| Foto: AFP/Guillaume Baptiste

Pela quinta vez em seis provas disputadas este ano, o lugar mais alto do pódio é do inglês Jenson Button. Cada vez mais favorito ao título, o piloto da Brawn fez uma corrida perfeita e venceu o GP de Mônaco da F-1 neste domingo, abrindo 16 pontos de vantagem sobre seu colega de equipe, o brasileiro Rubens Barrichello, segundo colocado na prova e também no Mundial.

A Ferrari, que até então só tinha marcado seis pontos na temporada, conseguiu enfim iniciar uma reação, com o finlandês Kimi Raikkonen completando o pódio em terceiro, e o brasileiro Felipe Massa em quarto - juntos, eles somaram mais 11 pontos para a escuderia italiana, quase o dobro do que tinham feito nas cinco etapas anteriores. Mark Webber, Nico Rosberg, Fernando Alonso e Sebastien Bourdais completaram a zona de pontuação.

As primeiras voltas da corrida foram bastante movimentadas. Logo na largada, Barrichello assumiu o segundo lugar de Raikkonen. Enquanto os dois disparavam junto com o líder Jenson Button, um segundo pelotão ficava para trás por causa de Sebastian Vettel. Sem rendimento, o piloto alemão da Red Bull, que estava em quarto, segurava uma fila de carros atrás dele, a começar pela Ferrari de Felipe Massa.

Na sexta volta, Massa arriscou pela primeira vez a ultrapassagem sobre Vettel na saída do túnel. Ao tentar novamente na volta seguinte, o brasileiro acabou cortando a chicane. Pelo regulamento, ele teria de devolver a quarta colocação a Vettel, e ao abrir passagem acabou perdendo também o quinto lugar para Nico Rosberg, da Williams.

Com problemas no carro, Vettel acabou tendo de abrir caminho para os demais pilotos na décima volta. Não era mesmo o dia dele: cinco voltas depois, bateu na Sainte Devote e abandonou a corrida. Essa mesma curva, um pouco antes, foi palco do acidente que tirou o brasileiro Nelsinho Piquet da prova. O piloto da Renault, que vinha em 11º, foi atingido pela Toro Rosso do suíço Sebastien Buemi, que também saiu da corrida. Ao chegar aos boxes, Nelsinho reclamou da inexperiência de Buemi, único estreante na F-1 em 2009.

A partir da 15º volta, os carros da Brawn começaram a perder rendimento por causa dos pneus macios. Enquanto isso, Nico Rosberg, quarto, e Felipe Massa, quinto, começavam a tirar a grande diferença dos líderes.

A primeira sessão de pit stops trouxe poucas mudanças no pelotão da frente. E o maior beneficiado foi Massa, que voltou à frente de Rosberg, em quarto lugar. Com pneus duros, o brasileiro passou a fazer seguidamente a melhor volta da corrida, e logo se aproximou do companheiro de equipe, Kimi Raikkonen, o terceiro. De tão agressivo na prova, Massa chegou a ser avisado via rádio pela Ferrari de que não deveria continuar atacando as chicanes como vinha fazendo.

Quando recomeçaram as paradas para reabastecimento e troca de pneus, Massa já estava a cerca de quatro segundos de Barrichello, e a dois de Raikkonen, e como iria parar mais tarde poderia tentar ganhar as duas posições na estratégia de pit stop. Mas como o líder Jenson Button voltou da troca à frente de Massa, o brasileiro teve o seu rendimento comprometido em quase dois segundos por volta e não conseguiu abrir distância suficiente para ganhar as posições de Barrichello e Raikkonen.

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