O chefe da Lotus, Eric Boullier, afirmou que o bom desempenho da Lotus deve servir de lição para as principais equipes. O dirigente lembrou que a sua escuderia tem um orçamento inferior aos de Ferrari, Mercedes, McLaren e Red Bull, mas consegue competir com todas elas, o que mostra ser possível reduzir os custos da Fórmula 1.
"Acho que é um importante sinal para o esporte e aos grandes times: 'Eles Lotus são menores e têm menos dinheiro, mas ainda assim estão nos perseguindo e lutando conosco pelas primeiras posições e nós estamos gastando o dobro de dinheiro. Talvez haja alguma coisa errada'", disse Boullier.
Na opinião do dirigente, a Lotus poderia estar em uma situação ainda melhor se não tivesse enfrentados alguns problemas nos últimos anos. Em 2011, a equipe ficou sem o polonês Robert Kubica, que sofreu um gravíssimo acidente durante uma prova de rali antes do começo da temporada.
"Nos últimos dois anos, tivemos a nossa cota de azar. Lembre do acidente de Robert Kubica, e depois apostamos em algumas novidades técnicas que não funcionaram bem. Portanto, 2012 pode ser considerado bom. Pense onde poderíamos estar sem os problemas de 2011", afirmou.
Para Boullier, apostas arriscadas, como a contratação do finlandês Kimi Raikkonen no ano passado, são a razão do êxito da Lotus. "Nosso sucesso é principalmente porque tentamos caminhos diferentes. Nosso acionistas nos apoiam em cada decisão que tomamos. Kimi, por exemplo, foi claramente uma aposta", comentou.
Em 2012, a Lotus terminou o Mundial de Construtores na quarta colocação. Raikkonen ficou em terceiro lugar no Mundial de Pilotos e venceu o GP de Abu Dabi, enquanto o francês Romain Grosjean concluiu o campeonato na sétima colocação. Com o bom desempenho, ambos foram mantidos para a temporada 2013, que será aberta no dia 17 de março com a realização do GP da Austrália no circuito de Melbourne.
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