Sem citar o nome do brasileiro Bruno Senna, o chefe de equipe da Lotus-Renault, Éric Boullier, defendeu nesta segunda-feira a contratação do francês Romain Grosjean. O jovem piloto formará uma dupla inédita na escuderia com o finlandês Kimi Raikkonen em 2012. Grosjean substituirá Senna, que assumiu um dos postos da equipe na segunda metade da temporada da Fórmula 1.
Boullier explicou que o francês ficou com a vaga porque mostrou talento em seus testes, nos treinos livres das últimas duas etapas do ano. "Será uma missão desafiadora. Romain está conosco há alguns meses e alcançou cada um dos objetivos que estabeleceu para si mesmo", argumentou.
O chefe de equipe também exaltou a persistência do piloto, que não teve um bom desempenho quando fez sua estreia na Renault em 2009, substituindo o brasileiro Nelsinho Piquet no meio da temporada. "Ele teve que buscar novamente os seus fundamentos de piloto em uma equipe da qual saiu em situação pouco reconfortante. Mas ele provou ao time que tem talento, velocidade e maturidade suficientes para se tornar um de nossos pilotos para o próximo ano".
Boullier negou que o apoio da Total ao piloto de mesma nacionalidade da empresa tenha determinado a contratação do francês. A Total controla a Elf, parceira de longa data da Renault. "Foi apenas um ponto a favor dele. Para os nossos parceiros franceses é uma dádiva dos céus poder tirar vantagem de um de nossos pilotos", comentou.
De olho no futuro, o chefe de equipe vê a Renault, que passará a ser chamada de Lotus em 2012, brigando pelo título daqui a três anos. "Nosso objetivo é estarmos entre as equipes top dentro de três anos. Isso significa que pretendemos vencer corridas com regularidade e entrar na briga pelo título".
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