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Fã exibe a Michael Schumacher uma das várias tatuagens que fez em seu corpo em homenagem ao alemão | Reuters
Fã exibe a Michael Schumacher uma das várias tatuagens que fez em seu corpo em homenagem ao alemão| Foto: Reuters

Sepang - Depois de uma abertura de Mundial atípica na Austrália, há dez dias, pilotos e equipes esperam ter uma ideia mais real do que deve ser a temporada da F1 a partir de hoje, com os primeiros treinos livres para o GP da Malásia.

A prova, que ocorre neste domingo às 5 h (de Brasília), deve ajudar a entender melhor não só o comportamento dos pneus da Pirelli, como também a distribuição de forças na categoria. Em Melbourne, a tranquila vitória de Sebastian Vettel e sua Red Bull, além do mínimo desgaste dos compostos, deixaram a impressão de que a primeira etapa não representou o que deve ser o Mundial daqui para a frente.

O primeiro a questionar o domínio da Red Bull é o próprio chefe do time, Christian Hor­ner. "As outras equipes não querem ficar para trás e vão fazer o possível para serem mais competitivas na Malásia", disse o dirigente.

A McLaren, que co­locou Lewis Hamilton no segundo degrau do pódio, não fala so­­bre as novidades que terá no circuito de Sepang. Já a Ferrari, decepção na estreia, já disse que testará pelo menos quatro itens novos em seus carros.

A própria Red Bull pode dar um salto de performance caso resolva usar o Kers (Sistema de Recuperação de Energia Cinética) na Malásia. O time fará um teste amanhã para tomar a decisão.

Na Austrália, a equipe não usou o sistema, que armazena a energia das freadas e a transforma em potência, por temer problemas de confiabilidade – estima-se que o ganho seja por volta de três décimos quando ele é acionado.

"Albert Park é um grande circuito, mas é em uma pista como a de Sepang que as diferenças co­­me­­çam a ficar evidentes", de­­clarou Hamilton.

O asfalto abrasivo e a elevada temperatura na Malásia também servirão para responder às dúvidas que ficaram sobre os pneus Pirelli.

Apesar da expectativa de os compostos se desgastarem mais rapidamente e deixarem as provas mais emocionantes, na Aus­trália a situação foi bem diferente por causa da baixa temperatura e do traçado.

"A Pirelli nos disse que, quanto mais quente ficar a pista, menor a diferença entre os dois tipos de pneus. Mas não sabemos como isso acontecerá, já que nunca an­­da­­mos nestas condições", afirmou Pat Fry, diretor técnico da Ferrari. "Descobrir isso será fundamental durante estas primeiras sessões", acrescentou.

As novidades a serem testadas e as dúvidas a resolver estão sujeitas às intempéries da Malásia. Como de costume, há previsão de chuva pela tarde até domingo.

Ao vivo

Treino livre do GP da Malásia, às 23 h e às 3 h, no SporTV 2.

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