Os chefes da Mercedes fizeram fila para pedir desculpas a um chocado campeão mundial de Fórmula 1 Lewis Hamilton, neste domingo, depois de um erro que lhe roubou a vitória no Grande Prêmio de Mônaco.
Hamilton liderava desde a pole position até ser chamado para os boxes para trocar os pneus, quando o safety car entrou na pista a 14 voltas do fim.
Eles calcularam que ele voltaria do pitstop na liderança, mas a estratégia acabou custando a corrida para Hamilton, cuja vantagem de 20 pontos na classificação foi cortada pela metade, e entregando a vitória para o seu companheiro de equipe Nico Rosberg.
“Foi um erro da equipe”, disse o presidente não-executivo do time Niki Lauda, tricampeão mundial com muita experiência em sucessos e fracassos.
“Lewis disse que não estava satisfeito com os pneus, e a equipe exagerou na reação chamando-o para os boxes. Não precisava disso, não havia motivo. Foi um erro”, acrescentou o austríaco.
“Exageraram a dez voltas do final, em Mônaco, onde é impossível ultrapassar. Destruímos a corrida dele. Eu já pedi desculpas.”
O chefe de esportes a motor da Mercedes, Toto Wolff, disse que ele também imediatamente pediu desculpas a Hamilton, que não havia cometido nenhum erro e estava destinado a uma segunda vitória no Principado.
Wolff recusou-se a culpar qualquer um, dizendo que o time vence e perde juntos, e negou que tenha havido a intenção de favorecer Rosberg na frente da administração sênior da construtora alemã.
“Eu fui vê-lo agora mesmo entre os jornalistas e pedi desculpas”, disse.
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