O presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Max Mosley, disse após uma reunião nesta sexta-feira com representantes das escuderias da Fórmula 1 que está otimista com a possibilidade de um acordo que mantenha a Ferrari no campeonato.
"Sempre estive esperançoso e otimista de que haverá um acordo", disse Mosley a uma multidão de jornalistas na sede do Automóvel Clube de Mônaco, onde acontece o GP do próximo domingo.
A Ferrari ameaçou abandonar a categoria, em que está há 60 anos, por discordar das regras para a temporada de 2010, especialmente o limite orçamentário opcional de 40 milhões de libras (63,18 milhões de dólares).
A Toyota, a Renault, a Red Bull e sua subsidiária Toro Rosso também se opuseram às mudanças de regulamento.
O presidente da Ferrari e da Associação das Equipes da F1 (Fota), Luca di Montezemolo, disse que a reunião de três horas com Mosley foi "longa e construtiva", mas não resultou em nenhuma decisão. "A Fota terá outra reunião amanhã de manhã, e haverá outra reunião com Mosley," afirmou.
Flavio Briatore, diretor da Renault, concordou que "foi uma boa reunião". Os outros dirigentes saíram sem falar, e a Ferrari cancelou uma entrevista coletiva.
Falando antes de uma reunião anterior da Fota, a bordo de seu iate ancorado em Mônaco, Montezemolo disse que as equipes estão unidas em sua posição. "O importante é que a nossa visão do futuro é absolutamente em comum", disse o italiano.
A Ferrari diz que a eventual regra, que dá mais liberdade técnica às equipes que aceitarem o teto orçamentário, desvirtua a categoria, equiparando-a a uma fórmula de acesso. "Queremos a Fórmula 1, não queremos outra coisa", disse Montezemolo.
A equipe buscou sem sucesso nesta semana uma liminar da Justiça francesa que impedisse a nova regra. A Ferrari defende reduções graduais dos gastos para as equipes.
A FIA, que diz buscar uma redução de custos compatível com a atual crise global, deu até 29 de maio para que as equipes se inscrevam para a temporada 2010 da F1.
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