A equipe ex-campeã Williams voltou a sonhar com dias de glória depois de seu piloto Nico Rosberg liderar nesta sexta-feira o primeiro treino para o GP de abertura da temporada da Fórmula 1, na Austrália.
Rosberg foi o mais rápido nas duas sessões do treino num dia de sol em Albert Park, com a melhor volta em 1min26seg053, enquanto o brasileiro Rubens Barrichello, da Brawn GP, repetiu o bom desempenho da pré-temporada e ficou em segundo lugar, apenas 0,104seg atrás.
Felipe Massa foi 10.º a bordo da Ferrari, e a maior decepção do dia sobrou para o atual campeão Lewis Hamilton, da Mclaren, que marcou apenas o 18o tempo entre os 20 pilotos. O próprio Hamilton já havia admitido que o carro deste ano está aquém de outras equipes.
"Minhas esperanças estão mais elevadas do que antes de que podemos consistentemente marcar pontos," disse o alemão Rosberg a jornalistas após o treino.
"Foi ótimo para toda a equipe terminar em primeiro duas vezes, e não fizemos nada diferente do que normalmente fazemos", acrescentou. "Demos um bom passo adiante, embora não possa dizer realmente quanto, mas para as primeiras corridas acho que vamos conseguir nos divertir. Vejo como prenúncio de um começo positivo para nós."
Rosberg foi o terceiro colocado no GP de Melbourne em 2008, mas não manteve os bons resultados ao longo do ano e terminou o campeonato apenas em 13o lugar. O piloto de 23 anos, filho do ex-campeão Keke Rosberg, deixou claro à equipe que esperava receber um carro melhor em 2009.
A Williams, que celebra 30 anos da sua primeira vitória (Silverstone-79) e os 40 anos de Fórmula 1 do fundador Frank Williams, não vence um GP desde a corrida de Interlagos em 2004.
Mas o regulamento mudou significativamente nesta temporada, equilibrando a disputa.
"Não foi nada mal, os caras têm feito sua lição de casa durante o inverno (do Hemisfério Norte)", disse Patrick Head, sócio da equipe, sobre o desempenho desta sexta-feira.
"Não achamos que temos o carro mais rápido, mas acho que de qualquer forma estaremos na metade de cima", acrescentou.
A Williams, que usa motor Toyota, foi uma das três equipes liberadas na quinta-feira para disputar o GP depois que os comissários rejeitaram um protesto de Ferrari, Renault e Red Bull por causa de supostas violações às regras.
Brawn e Toyota também estavam sendo acusadas de usarem difusores traseiros com tamanho acima do permitido.
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