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O alemão Sebastian Vettel, da Red Bull, foi liberado pela equipe para disputar espaço com o companheiro Mark Webber | Petar Kujundzic/ Reuters
O alemão Sebastian Vettel, da Red Bull, foi liberado pela equipe para disputar espaço com o companheiro Mark Webber| Foto: Petar Kujundzic/ Reuters

A disputa do Grande Prê­­mio da China, a terceira etapa da temporada de 2013 da Fórmula 1, na madrugada de domingo, a partir das 4 h (de Brasília), representa a primeira oportunidade para os companheiros de equipe na Red Bull – o alemão Sebastian Vet­­tel e o australiano Mark Webber – e na Mercedes – o inglês Lewis Hamilton e o alemão Nico Rosberg – poderem se digladiar.

Tanto Helmut Marko, no time austríaco, como Niki Lauda, no alemão, ambos homens fortes dessas organizações, os liberaram para a luta. "Não há mais ordens de equipe", afirmaram com as mesmas palavras os dois. Será ao longo das 56 voltas da corrida no Autódromo Internacional de Xangai que a nova determinação poderá ser melhor percebida, se de fato for verdade.

A medida já é um desdobramento do profundo des­­gaste experimentado pe­­los dois times no GP da Ma­­lásia, quando o vencedor, Vettel, e o terceiro colocado, Hamilton, disseram no pódio que não mereciam estar lá. O evento foi considerado na Fórmula 1 como "o dia em que os vencedores prefeririam ter perdido". Vettel, por não respeitar a ordem para não ultrapassar Webber, e Hamilton por saber que Rosberg foi impedido por Ross Brawn, diretor da Mercedes, de atacá-lo.

Christian Horner, diretor da Red Bull, contou na sexta-feira ter se reunido com o proprietário da empresa, Dietrich Mateschitz. "Tivemos uma longa conversa. Ele é um purista, fã de esporte, apoia competições de toda natureza no mundo todo". Como Brawn, Horner explicou porque interveio em Sepang ao ordenar Vettel não tentar a ultrapassagem em Webber.

"Os dois estavam chegando ao limite de seus pneus. A disputa provavelmente comprometeria nossa primeira e segunda colocações, para a qual entre 500 e 600 pessoas trabalharam duro". Por isso, para Horner, seus pilotos podem buscar o melhor para si, mas também para a Red Bull.

Lauda disse, em Sepang, que conversaria com Ross Brawn para não mais in­­ter­­ferir na disputa entre Ha­­milton e Rosberg. Em Xan­­gai, Brawn confirmou a orientação, mas explicou que em situações como a da Malásia é importante interferir: "Ambos estavam ficando críticos de combustível. Se duelassem, perderíamos o terceiro e o quarto lugar que tínhamos".

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