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Nico Rosberg faz o tradicional gesto do número 1 para celebrar a primeira conquista na F1. “Foi algo que domou para chegar” | Aly Song/ Reuters
Nico Rosberg faz o tradicional gesto do número 1 para celebrar a primeira conquista na F1. “Foi algo que domou para chegar”| Foto: Aly Song/ Reuters

Senna celebra mais um bom resultado

Bruno Senna conquistou outro bom resultado para a Williams, com o sétimo lugar no GP da China, enquanto Felipe Massa mais uma vez ficou longe dos pontos com sua Ferrari. Ambos optaram pela melhor estratégia do dia, com duas paradas, mas Massa não conseguiu tirar proveito de seu último jogo de pneus e terminou em 13.º. "A corrida foi boa, tive de defender, atacar", disse Bruno Senna. "Danifiquei um pouco a asa dianteira no início da prova, o que tirou um pouco de rendimento e os pneus sofreram bastante, principalmente os da frente. A corrida foi mais difícil do que deveria por causa do equilíbrio do carro, mas o que importa é terminar nos pontos de novo."

Mesmo sendo o único piloto além das duplas das fracas Caterham, Marussia e Hispania que ainda não marcou pontos após três provas, Massa se disse mais animado com o desempenho da China. Por causa da estratégia, o brasileiro chegou a liderar por uma volta. "Foi uma pena. Nosso ritmo não era muito rápido comparando com alguns outros carros, mas foi uma corrida normal. Saio mais feliz do que das duas primeiras [corridas]."

A expectativa de alto desgaste de pneus por parte da Mercedes ficou na teoria e Nico Rosberg aproveitou o forte ritmo para conquistar, no GP da China, sua primeira vitória na carreira na Fórmula 1, depois de 110 GPs disputados.

O piloto alemão, que estreava como detentor da pole em Xangai, obteve ainda o primeiro triunfo da montadora desde seu retorno à categoria, em 2010. A última vitória dos prateados acontecera em 1955, com o argentino Juan Manoel Fangio. "Foi algo que demorou para chegar, não apenas para mim, como também para a equipe. É muito bom ver nosso progresso, e de forma tão rápida. Não esperava ser tão veloz. Fiquei muito feliz com o ritmo que tivemos", afirmou o vencedor.

Com isso, Rosberg quebra uma sequência que já durava 44 GPs nos quais apenas Sebastian Vettel, Lewis Hamilton, Jenson Button, Fernando Alonso e Mark Webber dividiram as vitórias, segunda maior marca da história, atrás apenas da hegemonia de Ayrton Senna, Nelson Piquet, Nigel Mansell, Gerhard Berger e Alain Prost nos anos 1980. O alemão é também o sexto vencedor diferente nas últimas seis provas, contando as últimas etapas do ano passado. "Sei como é o gosto de vencer sua primeira prova, é incrível. Tenho certeza de que muitas outras vitórias virão, só espero que não seja neste ano", brincou Jenson Button, segundo colocado na prova.

Hamilton, o terceiro, tornou-se o único piloto a conquistar pódios nas três etapas iniciais e foi alçado à liderança do Mundial. Fernando Alonso, que era líder antes da etapa, foi apenas o nono na China e caiu para terceiro. "Se continuar trabalhando dessa maneira, tenho certeza de que as vitórias chegarão", ponderou Hamilton.

O GP da China ficou marcado pelas inúmeras brigas por posições, em muitos casos, envolvendo mais de três pilotos. As situações vividas por Kimi Raikkonen e Vettel ilustram o equilíbrio pouco usual da corrida. O finlandês estava em segundo até poucas voltas para o final. Quando Vettel o superou, um trem composto por vários carros veio junto e Kimi foi parar na distante 14.ª colocação. O atual bicampeão, por sua vez, ao passar Raikkonen imaginou que estaria no pódio, mas em três voltas acabou superado por Button, Hamilton e Webber. Terminou em 5.º.

A próxima etapa será no Bahrein, no próximo fim de semana, ainda que o país passe por conflitos entre manifestantes e forças do governo.

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