Rubens Barrichello chega a este GP do Brasil em uma situação inédita em sua carreira. Pela primeira vez, o brasileiro disputa o título com reais - mas pequenas - chances de ser campeão. Por isso, o piloto da Brawn GP assumiu o favoritismo na corrida, disputada em um de seus circuitos preferidos, mas não quer fazer promessas ao público.

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"Vou como favorito. Me sinto bem, ando bem lá, com chuva ou sol. Vão dizer: "O Rubinho está prometendo de novo". Sim, mas, desta vez com humildade, pés no chão, sabendo que tenho um carro competitivo que não se mostrou bem em algumas provas, mas que surpreendeu em outras. Espero que esta seja uma hora boa para surpreender. Vou dar um passo por vez no fim de semana", diz Barrichello, em entrevista a um pequeno grupo de jornalistas em São Paulo.

O brasileiro quer a vitória em Interlagos. Por isso, optou por não se preocupar com suas chances de título, já que ele depende de um mau resultado de Button na corrida.

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"Vou para a corrida com aquele pensamento positivo que me trouxe até onde estou. É ele que elimina qualquer possibilidade de ficar pensando no campeonato. Quero a vitória, pois isso vai me dar chance no futuro. É o momento de colher frutos, de êxtase, de me sentir bem, de ver o Brasil torcendo ao máximo. Vou ao fim de semana com humildade e trabalho.

"É inevitável que a Brawn seja campeã do Mundial de Construtores. Tenho o mesmo sentimento que tive ao subir no pódio da primeira corrida com Ross e Jenson, pessoas que pasaram por baixos comigo, e estavam ali no alto, acenando com a vitória. O Ross, como bom dirigente, merece isso"

Ele admite ter se colocado sob pressão em outros GPs do Brasil. No entanto, Barrichello acha que o retorno a Interlagos, após ser dado como aposentado em 2008, é uma grande vitória.

"Apesar de ter sido muito positivo nos meus pensamentos e na minha maneira de agir, acabei perdendo uma energia que não precisava. Hoje, sei utilizar isso de uma maneira boa e acredito que sorrindo para os problemas você cresce. A melhor amostra disso é guiar um Brawn competitivo após sair de Interlagos no ano passado com muita gente achando que eu não iria voltar. É uma reviravolta excelente e tenho de usufruir isso. É um momento de honra voltar a Interlagos."

Apesar dos problemas que teve com o carro nesta temporada, Barrichello elogiou o trabalho do chefe Ross Brawn. Segundo ele, o dirigente merece a volta por cima após o ano ruim na Honda.

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"É inevitável que a Brawn seja campeã do Mundial de Construtores. Tenho o mesmo sentimento que tive ao subir no pódio da primeira corrida com Ross e Jenson, pessoas acenando com a vitória. O Ross, como bom dirigente, merece isso."